Jogos Olímpicos da Grécia

JCP condena participação da NATO

A JCP condenou a participação da NATO na segurança dos Jogos Olímpicos de Atenas, considerando-a «contrária ao espirito olímpico».

Atenas está convertida numa autêntica fortaleza

Em comunicado, enviado aos órgão de comunicação social, na passada semana, os jovens comunistas sublinham que o «envolvimento da NATO e de serviços de espionagem, como a CIA e a Mosad, nos jogos Olímpicos de Atenas é uma decisão que afronta os princípios do espirito olímpico e o desejo de paz, pelo qual milhões de jovens têm lutado nos últimos anos no mundo inteiro».
O governo grego solicitou o apoio da NATO para efectuar o patrulhamento marítimo da sua costa e a vigilância aérea da capital grega durante os Jogos Olímpicos de Atenas, que decorrem entre 13 e 29 de Agosto.
«A JCP considera inadmissível que, em nome da luta contra o terrorismo, se provoquem guerras, se massacrem populações inocentes e se tomem medidas anti-democráticas contra os povos, a juventude e as forças progressistas em cada país», denuncia o documento.
Entretanto, os jovens comunistas portugueses foram alertados pela JC da Grécia para o facto de Atenas «estar convertida numa autêntica fortaleza, cheia de câmaras, zonas interditas e barreiras, que tornam a vida dos cidadãos gregos impossível». «A ameaça de muitos destes dispositivos de “segurança” ficarem activos depois dos jogos Olímpicos é real», concluem.

Exclusão dos estudantes

Dias antes, a JCP denunciou que os estudantes universitários estão a ser confrontados, num conjunto diverso de escolas e faculdades, com a fixação dos valores das propinas a serem praticados por cada instituição para o ano lectivo de 2004/05.
Esta fixação é levada a cabo pelos órgão de gestão das escolas, como os Conselhos Directivos ou os Senados, como forma de fazer recair sobre eles a responsabilidade sobre os valores fixados, quando, na verdade, a orientação para o aumento brutal das propinas é legislativa e provém do actual Governo.
«O Governo é o único responsável pela exclusão dos estudantes do ensino superior e pela sua elitização e gradual privatização», denuncia a Organização do Ensino Superior da JCP, condenando «a atitude subversiva de alguns órgão de gestão que, de forma cobarde, cumprem a orientação anti-estudantil do Governo nas costas dos estudantes, sem que estes sejam tidos nem havidos num processo que só a eles lhes diz respeito.
Neste sentido, os jovens comunistas apelam a todos os estudantes que mobilizem e levem a acabo todos os esforços para garantir a não aplicação da Lei do Financiamento do Ensino Superior, nomeadamente através da não fixação do valor da propina, bem como saúda as iniciativas de luta pela defesa dos direitos dos estudantes e dos jovens portuguesas.


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