Novas greves na <em>Carris</em>
As organizações representativas dos trabalhadores decidiram segunda-feira alterar os horários das greves marcadas para 16 e 24 de Junho e marcar mais duas paralisações, para 30 de Junho e 4 de Julho. Mantém-se a greve marcada para este domingo, a partir das 16 horas.
Estas decisões reflectem a agudização da luta. Ao fim de mais de duas dezenas de greves, desde Setembro, o conselho de administração e o Governo continuam a recusar o diálogo com os trabalhadores sobre a reestruturação que anunciaram e que tem como principais metas a redução drástica de postos de trabalho e a diminuição dos serviços. Enquanto determina medidas graves, como o encerramento do posto médico na estação de Miraflores, a administração (com total cobertura da tutela) avança com a instauração de processos disciplinares contra quem se recusou a acatar os serviços mínimos. Tanto estes, como aqueles, são considerados ilegais pelos representantes dos trabalhadores. «O CA sabe que o caminho que trilha é o mesmo que anteriormente trilhou, com a consequente derrota nos tribunais», alertou a Comissão de Trabalhadores da Carris, nas vésperas da greve de sexta-feira e sábado passados. Na informação da CT foi ainda denunciado o comportamento do director da estação da Musgueira, caso extremo de ilegalidades e atropelos para contrariar a adesão à greve.
Luísa Bota, da Festru/CGTP-IN, confirmou ao Avante! que, além do recurso aos processos disciplinares, a administração chegou mesmo a oferecer bilhetes para o «Rock in Rio» aos funcionários que decidiram não aderir à greve e trabalharam nas carreiras para o mega-concerto. Mesmo assim, estimou o nível de adesão em 60 por cento.
A greve de dia 6 abrange o período de tráfego entre as 16 horas e o último autocarro, incluindo a rede da madrugada. No dia 16, os trabalhadores param a partir das 17:00 e até às 4 da madrugada. A 24 de Junho, há greve entre as 15 e as 22 horas. No dia 30, a paralisação decorre das 12 às 22 horas. Para 4 de Julho está convocada uma paralisação de 24 horas.
Estas decisões reflectem a agudização da luta. Ao fim de mais de duas dezenas de greves, desde Setembro, o conselho de administração e o Governo continuam a recusar o diálogo com os trabalhadores sobre a reestruturação que anunciaram e que tem como principais metas a redução drástica de postos de trabalho e a diminuição dos serviços. Enquanto determina medidas graves, como o encerramento do posto médico na estação de Miraflores, a administração (com total cobertura da tutela) avança com a instauração de processos disciplinares contra quem se recusou a acatar os serviços mínimos. Tanto estes, como aqueles, são considerados ilegais pelos representantes dos trabalhadores. «O CA sabe que o caminho que trilha é o mesmo que anteriormente trilhou, com a consequente derrota nos tribunais», alertou a Comissão de Trabalhadores da Carris, nas vésperas da greve de sexta-feira e sábado passados. Na informação da CT foi ainda denunciado o comportamento do director da estação da Musgueira, caso extremo de ilegalidades e atropelos para contrariar a adesão à greve.
Luísa Bota, da Festru/CGTP-IN, confirmou ao Avante! que, além do recurso aos processos disciplinares, a administração chegou mesmo a oferecer bilhetes para o «Rock in Rio» aos funcionários que decidiram não aderir à greve e trabalharam nas carreiras para o mega-concerto. Mesmo assim, estimou o nível de adesão em 60 por cento.
A greve de dia 6 abrange o período de tráfego entre as 16 horas e o último autocarro, incluindo a rede da madrugada. No dia 16, os trabalhadores param a partir das 17:00 e até às 4 da madrugada. A 24 de Junho, há greve entre as 15 e as 22 horas. No dia 30, a paralisação decorre das 12 às 22 horas. Para 4 de Julho está convocada uma paralisação de 24 horas.