Intervenção de Ilda Figueiredo
Na Europa com Abril
A primeira candidata nas listas da CDU às eleições europeias do próximo dia 13 de Junho, Ilda Figueiredo, destacou que «só com a Revolução as mulheres conseguiram a igualdade, a conquista de um lugar digno na sociedade».
Aludindo ao papel subalternizado que a mulher era obrigada a ocupar no período da ditadura fascista, «desde o emprego à família, passando pela escola, cultura e política», Ilda Figueiredo sublinhou que em «consequência das medidas revolucionárias nas áreas do trabalho, da segurança social, do direito de família, do desenvolvimento dos serviços públicos, da criação de equipamentos sociais» as mulheres conquistaram um merecido e destacado lugar na vida nacional, de que serve de exemplo o facto de «até há pouco, Portugal ter 55 por cento da população activa feminina».
Os ataques a Abril e a política de direita dos sucessivos Governos e do actual coligação PSD/PP, com as privatizações e as deslocalizações, gerou desemprego e precariedade, afectando sobretudo as mulheres que são já «mais de 53 por cento dos cerca de 500 mil desempregados» e representam 17 por cento do trabalho a tempo parcial, esclareceu a eurodeputada.
«Corre-se um grave risco de enormes retrocessos ideológicos e legislativos, com a política de direita revanchista de Durão Barroso/Paulo Portas, claramente antisocial e antifeminina», continuou a parlamentar comunista, «o que exige novas políticas económico-sociais a nível nacional e comunitário» opostas ao «projecto da maldita constituição europeia» e contrárias ao «primado da concorrência que dá prioridade aos interesses dos grupos económicos e financeiros e subalterniza o social, os direitos das pessoas, dos trabalhadores das mulheres e das criança», afirmou ainda.
Contra as regressões entretanto postas em marcha, os comunistas lutam com os ideais de Abril, no plano nacional e europeu, por «uma Europa onde a coesão económica e social não seja apenas um slogan, mas uma realidade de solidariedade e desenvolvimento, aberta ao mundo e disposta a maior cooperação com outros países», concluiu Ilda Figueiredo.
Aludindo ao papel subalternizado que a mulher era obrigada a ocupar no período da ditadura fascista, «desde o emprego à família, passando pela escola, cultura e política», Ilda Figueiredo sublinhou que em «consequência das medidas revolucionárias nas áreas do trabalho, da segurança social, do direito de família, do desenvolvimento dos serviços públicos, da criação de equipamentos sociais» as mulheres conquistaram um merecido e destacado lugar na vida nacional, de que serve de exemplo o facto de «até há pouco, Portugal ter 55 por cento da população activa feminina».
Os ataques a Abril e a política de direita dos sucessivos Governos e do actual coligação PSD/PP, com as privatizações e as deslocalizações, gerou desemprego e precariedade, afectando sobretudo as mulheres que são já «mais de 53 por cento dos cerca de 500 mil desempregados» e representam 17 por cento do trabalho a tempo parcial, esclareceu a eurodeputada.
«Corre-se um grave risco de enormes retrocessos ideológicos e legislativos, com a política de direita revanchista de Durão Barroso/Paulo Portas, claramente antisocial e antifeminina», continuou a parlamentar comunista, «o que exige novas políticas económico-sociais a nível nacional e comunitário» opostas ao «projecto da maldita constituição europeia» e contrárias ao «primado da concorrência que dá prioridade aos interesses dos grupos económicos e financeiros e subalterniza o social, os direitos das pessoas, dos trabalhadores das mulheres e das criança», afirmou ainda.
Contra as regressões entretanto postas em marcha, os comunistas lutam com os ideais de Abril, no plano nacional e europeu, por «uma Europa onde a coesão económica e social não seja apenas um slogan, mas uma realidade de solidariedade e desenvolvimento, aberta ao mundo e disposta a maior cooperação com outros países», concluiu Ilda Figueiredo.