Intervenção de Albano Nunes
Reforçar a solidariedade, lutar pelo futuro
«Com este Seminário Internacional queremos evocar e honrar um acontecimento maior da nossa história, uma genuína explosão de energia popular e criatividade revolucionária que, pondo fim a quase cinco décadas de ditadura fascista e colonialista, transformou a sociedade portuguesa até aos seus alicerces, liquidando os grandes grupos monopolistas e os grandes latifúndios que sustentavam o fascismo», declarou Albano Nunes, da Comissão Política do PCP, na intervenção de abertura dos trabalhos da iniciativa.
Saudando todos os presentes Albano Nunes lembrou a necessidade de defender «todo um património riquíssimo de transformações e valores libertadores», embora os ataques e deturpações dos últimos 30 anos tenham «restabelecido formas de propriedade e relações de produção comuns ao capitalismo».
Em face das «negativas consequências da reconstituição dos grandes grupos económicos, da privatização de serviços públicos essenciais e de sectores chave da economia, de uma integração europeia dominada pelo grande capital e pelas grandes potências, das derrotas do socialismo e da globalização imperialista» Abril faz cada vez mais sentido e continuam actuais e necessárias as «transformações do regime de propriedade e do sistema de poder como as que, na sua irrepetível originalidade, a revolução portuguesa produziu», continuou.
Por isso, «com os olhos postos no presente e no futuro de Portugal, da Europa e do Mundo» importa perceber que, como Abril demonstra e a actualidade exige, «por mais forte e inexpugnável que pareça um poder e um sistema de opressão, acaba sempre por ser derrotado pela resistência e a luta persistente dos povos», verdade intimamente ligada à existência de «forças que interpretem as aspirações das grandes massas, forças revolucionárias», sublinhou Albano Nunes.
A concluir, o dirigente comunista reafirmou que a iniciativa pretendia, «dando espaço às opiniões e experiências de amigos de todos os continentes, contribuir para que, na diversidade das nossas situações e no respeito pelas diversas opções, se reforcem os laços de solidariedade entre os nossos partidos e entre as forças que combatem o neoliberalismo, o imperialismo e a guerra e lutam por um mundo mais humano, mais pacífico e mais justo».
Saudando todos os presentes Albano Nunes lembrou a necessidade de defender «todo um património riquíssimo de transformações e valores libertadores», embora os ataques e deturpações dos últimos 30 anos tenham «restabelecido formas de propriedade e relações de produção comuns ao capitalismo».
Em face das «negativas consequências da reconstituição dos grandes grupos económicos, da privatização de serviços públicos essenciais e de sectores chave da economia, de uma integração europeia dominada pelo grande capital e pelas grandes potências, das derrotas do socialismo e da globalização imperialista» Abril faz cada vez mais sentido e continuam actuais e necessárias as «transformações do regime de propriedade e do sistema de poder como as que, na sua irrepetível originalidade, a revolução portuguesa produziu», continuou.
Por isso, «com os olhos postos no presente e no futuro de Portugal, da Europa e do Mundo» importa perceber que, como Abril demonstra e a actualidade exige, «por mais forte e inexpugnável que pareça um poder e um sistema de opressão, acaba sempre por ser derrotado pela resistência e a luta persistente dos povos», verdade intimamente ligada à existência de «forças que interpretem as aspirações das grandes massas, forças revolucionárias», sublinhou Albano Nunes.
A concluir, o dirigente comunista reafirmou que a iniciativa pretendia, «dando espaço às opiniões e experiências de amigos de todos os continentes, contribuir para que, na diversidade das nossas situações e no respeito pelas diversas opções, se reforcem os laços de solidariedade entre os nossos partidos e entre as forças que combatem o neoliberalismo, o imperialismo e a guerra e lutam por um mundo mais humano, mais pacífico e mais justo».