Movimento de desempregados apresenta-se em Setúbal
Além dos núcleos regionais já existentes em Aveiro, Braga e Porto, o Movimento dos Trabalhadores Desempregados pretende também dispor de instalações próprias em Santarém e Castelo Branco, bem como na região de Setúbal, onde a taxa de desemprego é o dobro da média nacional.
Em conferência de imprensa de apresentação do novo movimento em Setúbal, Cristina Afonso anunciou no dia 7 que um dos principais objectivos do MTD passa pela divulgação da Carta dos Direitos dos Desempregados e pela realização de um «estudo sério, por regiões e a nível nacional, sobre o desemprego camuflado em Portugal». Segundo o movimento, há mais de 500 mil desempregados no País e não apenas os 338 mil referidos nas estatísticas oficiais.
Aquela dirigente do MTD afirmou, citada pela Agência Lusa, o drama do desemprego em Portugal «afecta muito mais do que os 338 300 desempregados das estatísticas oficiais do último trimestre do ano passado», que deixam de fora situações de subemprego, frequência de cursos profissionais e o caso dos trabalhadores não inscritos nos centros de emprego.
Constituído no final do ano passado em Lisboa, o MTD pretende congregar e dar voz aos desempregados de todo o País e contribuir para denunciar o drama de milhares de famílias que sofrem o flagelo do desemprego.
Para José Chitas, que também integra o movimento, a situação no distrito de Setúbal tende a agravar-se ainda mais nos próximos tempos, nomeadamente com os despedimentos (embora sob a capa de reestruturações) na EDP e nos CTT, bem como com o fim da formação profissional no âmbito do III Quadro Comunitário de Apoio. Alertou que o distrito de Setúbal começa a enfrentar um período de grandes dificuldades e de muito desemprego, resultante da deslocalização de multinacionais.
Em conferência de imprensa de apresentação do novo movimento em Setúbal, Cristina Afonso anunciou no dia 7 que um dos principais objectivos do MTD passa pela divulgação da Carta dos Direitos dos Desempregados e pela realização de um «estudo sério, por regiões e a nível nacional, sobre o desemprego camuflado em Portugal». Segundo o movimento, há mais de 500 mil desempregados no País e não apenas os 338 mil referidos nas estatísticas oficiais.
Aquela dirigente do MTD afirmou, citada pela Agência Lusa, o drama do desemprego em Portugal «afecta muito mais do que os 338 300 desempregados das estatísticas oficiais do último trimestre do ano passado», que deixam de fora situações de subemprego, frequência de cursos profissionais e o caso dos trabalhadores não inscritos nos centros de emprego.
Constituído no final do ano passado em Lisboa, o MTD pretende congregar e dar voz aos desempregados de todo o País e contribuir para denunciar o drama de milhares de famílias que sofrem o flagelo do desemprego.
Para José Chitas, que também integra o movimento, a situação no distrito de Setúbal tende a agravar-se ainda mais nos próximos tempos, nomeadamente com os despedimentos (embora sob a capa de reestruturações) na EDP e nos CTT, bem como com o fim da formação profissional no âmbito do III Quadro Comunitário de Apoio. Alertou que o distrito de Setúbal começa a enfrentar um período de grandes dificuldades e de muito desemprego, resultante da deslocalização de multinacionais.