Segurança ameaçada
A administração da Soflusa pretende dar seguimento à redução das lotações de tripulantes nos catamarãs que fazem a travessia do Tejo, sem cumprir a negociação com os sindicatos, prevista no protocolo que subscreveu.
Em comunicado conjunto, os sindicatos dos Ferroviários, dos Transportes Fluviais, da Mestrança e Marinhagem e da Marinha Mercante, acusam a administração e o Governo de, com tal decisão, colocarem em causa a segurança nos catamarãs. A redução para 4 tripulantes fora aplicada unilateralmente, mas numa reunião efectuada na semana passada recuou, por um prazo de 60 dias. Os sindicatos propuseram que a negociação fosse feita neste período, para encontrar «soluções globais para os impactos que a renovação da frota irá ter na empresa». «Ao manter-se irredutível na sua posição, a administração está apenas a adiar a existência de novos conflitos na empresa, com prejuízo para esta e os utentes», previnem os sindicatos.
Na reunião, os representantes dos trabalhadores foram informados de que a procura do serviço da Soflusa foi, em Janeiro e Fevereiro deste ano, inferior em dez por cento à registada nos mesmos dois meses de 2003. Os sindicatos consideram que «esta é a consequência lógica de toda a política de transportes que o Governo vem seguindo» e nota que, «sendo um problema de gestão», a redução da procura «não se resolve reduzindo as lotações, mas mudando de política de transportes».
No sector ferroviário «muitos operadores de apoio são confrontados com a exigência de fazerem as manobras sozinhos, o que contraria as normas de segurança». O SNTSF/CGTP-IN, em comunicado aos trabalhadores, afirma que «ninguém é obrigado a cumprir ordens que não estão de acordo com a Regulamentação de Segurança em vigor, nomeadamente em situações de manobras onde é exigida sempre a presença de dois agentes».
O sindicato lembra que «a experiência tem demonstrado que, se não houver firmeza por parte dos trabalhadores, em muitos locais de trabalho as violações às normas regulamentares passam a ser usuais».
Em comunicado conjunto, os sindicatos dos Ferroviários, dos Transportes Fluviais, da Mestrança e Marinhagem e da Marinha Mercante, acusam a administração e o Governo de, com tal decisão, colocarem em causa a segurança nos catamarãs. A redução para 4 tripulantes fora aplicada unilateralmente, mas numa reunião efectuada na semana passada recuou, por um prazo de 60 dias. Os sindicatos propuseram que a negociação fosse feita neste período, para encontrar «soluções globais para os impactos que a renovação da frota irá ter na empresa». «Ao manter-se irredutível na sua posição, a administração está apenas a adiar a existência de novos conflitos na empresa, com prejuízo para esta e os utentes», previnem os sindicatos.
Na reunião, os representantes dos trabalhadores foram informados de que a procura do serviço da Soflusa foi, em Janeiro e Fevereiro deste ano, inferior em dez por cento à registada nos mesmos dois meses de 2003. Os sindicatos consideram que «esta é a consequência lógica de toda a política de transportes que o Governo vem seguindo» e nota que, «sendo um problema de gestão», a redução da procura «não se resolve reduzindo as lotações, mas mudando de política de transportes».
No sector ferroviário «muitos operadores de apoio são confrontados com a exigência de fazerem as manobras sozinhos, o que contraria as normas de segurança». O SNTSF/CGTP-IN, em comunicado aos trabalhadores, afirma que «ninguém é obrigado a cumprir ordens que não estão de acordo com a Regulamentação de Segurança em vigor, nomeadamente em situações de manobras onde é exigida sempre a presença de dois agentes».
O sindicato lembra que «a experiência tem demonstrado que, se não houver firmeza por parte dos trabalhadores, em muitos locais de trabalho as violações às normas regulamentares passam a ser usuais».