Falta seriedade
Os sindicatos da construção civil e obras públicas promovem quarta-feira concentrações frente às associações patronais, em Lisboa e no Porto.
As associações patronais romperam o protocolo negocial
As negociações para revisão do contrato colectivo no sector deveriam ter decorrido ainda em Fevereiro, já que, numa primeira reunião entre representantes dos trabalhadores e das empresas, a 21 de Janeiro, foi acordo um calendário fixado por protocolo. As três primeiras reuniões «não se realizaram por culpa exclusiva do patronato, alegando que se encontrava numa fase de auscultação às empresas associadas, para poder apresentar à federação uma proposta concreta», informou o Sindicato da Construção do Sul. Na altura, os representantes patronais marcaram o reinício das negociações para 12 de Fevereiro.
Mas a reunião serviu apenas para informarem a comissão negociadora sindical de que não tinham condições para prosseguir o processo e só estariam disponíveis em Setembro.
Entretanto, em circulares enviadas às empresas, com 17 de Fevereiro, as associações patronais recomendaram que procedessem, sem negociação, a uma actualização salarial de 2,5 por cento.
«Está confirmado que o patronato adoptou uma postura negocial dilatória e cínica, dando o dito por não dito», demonstrando «uma total falta de sensibilidade social» e praticando «uma afronta aos trabalhadores do sector e suas organizações representativas».
O plenário nacional de sindicatos do sector, no dia 26 de Março, solicitou reuniões às direcções da AECOPS, AICE, ANEOP e AICOPN, para retomar as negociações. Mas decidiu requerer sem delongas a passagem à fase de conciliação, no Ministério do Trabalho. Ficaram também marcadas as concentrações de 21 de Abril, às 14.30 horas, junto às sedes da ANEOP (Rua Castilho, 57, em Lisboa) e da AICOPN (Porto).
Segundo a federação sectorial da CGTP-IN, «a tomada de posição do patronato deve-se à tentativa de aplicação do Código do Trabalho, no que é desfavorável aos trabalhadores».
O sindicato do Sul sublinha que «a luta terá de envolver todos os trabalhadores, sejam portugueses ou imigrantes», admitindo que posteriormente haja recurso à greve.
Mas a reunião serviu apenas para informarem a comissão negociadora sindical de que não tinham condições para prosseguir o processo e só estariam disponíveis em Setembro.
Entretanto, em circulares enviadas às empresas, com 17 de Fevereiro, as associações patronais recomendaram que procedessem, sem negociação, a uma actualização salarial de 2,5 por cento.
«Está confirmado que o patronato adoptou uma postura negocial dilatória e cínica, dando o dito por não dito», demonstrando «uma total falta de sensibilidade social» e praticando «uma afronta aos trabalhadores do sector e suas organizações representativas».
O plenário nacional de sindicatos do sector, no dia 26 de Março, solicitou reuniões às direcções da AECOPS, AICE, ANEOP e AICOPN, para retomar as negociações. Mas decidiu requerer sem delongas a passagem à fase de conciliação, no Ministério do Trabalho. Ficaram também marcadas as concentrações de 21 de Abril, às 14.30 horas, junto às sedes da ANEOP (Rua Castilho, 57, em Lisboa) e da AICOPN (Porto).
Segundo a federação sectorial da CGTP-IN, «a tomada de posição do patronato deve-se à tentativa de aplicação do Código do Trabalho, no que é desfavorável aos trabalhadores».
O sindicato do Sul sublinha que «a luta terá de envolver todos os trabalhadores, sejam portugueses ou imigrantes», admitindo que posteriormente haja recurso à greve.