A segunda força
Os mercenários, ou os militares privados contratados como alguns preferem dizer, representam já o segundo contingente internacional mais numeroso no Iraque, a seguir aos EUA: um em cada dez soldados, segundo o diário mexicano «La Jornada».
Uma das empresas fornecedoras desta «mão-de-obra» especializada, constituída essencialmente por antigos soldados de forças especiais, é a Blackwater Security Consulting Company, a que pertenciam os quatro norte-americanos cujos cadáveres foram vandalizados.
Informa o jornal que a Blackwater está com dificuldade em contratar norte-americanos para todas as vagas que tem no Iraque, pelo que terá começado a recrutar ex-militares chilenos da época de Pinochet.
A informação é confirmada pelo jornal britânico «The Guardian», que recentemente deu conta que a empresa enviou o seu primeiro contingente de cerca de 60 ex-comandos chilenos para um país árabe com pagamentos que chegavam até mil dólares por dia.
Relata a Prensa Latina que um deles, John Rivas, antigo membro da Marinha chilena, afirmou ao periódico «La Tercera» que o seu trabalho representava «um rendimento muito bom» para a sua família. «Não me sinto como um mercenário», afirmou. Entretanto, ao «The Guardian», a Blackwater garantia que «os comandos chilenos são muito, muito profissionais».
Também a revista «The Nation» abordou o assunto, chamando a atenção para a contratação da empresa sul-africana Erinys para a protecção dos oleodutos iraquianos. Quando um dos seus homens foi morto e outros ficaram feridos, a imprensa sul-africana identificou a vítima mortal como sendo François Strydom, antigo membro do conhecido grupo contra-revolucionário Koevoet, implicado em numerosos assassinatos políticos na Namíbia, nos anos 80.
Outros elementos recrutados pela Erinys são conhecidos como antigos membros da polícia secreta da África do Sul da época do apartheid.
Os créditos passados são também motivo de preferência na empresa britânica Armor Group, onde foi referenciado Derek William Adgey, ex-marine da Real Força Naval Britânica, que cumpriu quatro anos de prisão pelas suas actividades contra os Ulster Freedom Fighters, na Irlanda do Norte.
Uma das empresas fornecedoras desta «mão-de-obra» especializada, constituída essencialmente por antigos soldados de forças especiais, é a Blackwater Security Consulting Company, a que pertenciam os quatro norte-americanos cujos cadáveres foram vandalizados.
Informa o jornal que a Blackwater está com dificuldade em contratar norte-americanos para todas as vagas que tem no Iraque, pelo que terá começado a recrutar ex-militares chilenos da época de Pinochet.
A informação é confirmada pelo jornal britânico «The Guardian», que recentemente deu conta que a empresa enviou o seu primeiro contingente de cerca de 60 ex-comandos chilenos para um país árabe com pagamentos que chegavam até mil dólares por dia.
Relata a Prensa Latina que um deles, John Rivas, antigo membro da Marinha chilena, afirmou ao periódico «La Tercera» que o seu trabalho representava «um rendimento muito bom» para a sua família. «Não me sinto como um mercenário», afirmou. Entretanto, ao «The Guardian», a Blackwater garantia que «os comandos chilenos são muito, muito profissionais».
Também a revista «The Nation» abordou o assunto, chamando a atenção para a contratação da empresa sul-africana Erinys para a protecção dos oleodutos iraquianos. Quando um dos seus homens foi morto e outros ficaram feridos, a imprensa sul-africana identificou a vítima mortal como sendo François Strydom, antigo membro do conhecido grupo contra-revolucionário Koevoet, implicado em numerosos assassinatos políticos na Namíbia, nos anos 80.
Outros elementos recrutados pela Erinys são conhecidos como antigos membros da polícia secreta da África do Sul da época do apartheid.
Os créditos passados são também motivo de preferência na empresa britânica Armor Group, onde foi referenciado Derek William Adgey, ex-marine da Real Força Naval Britânica, que cumpriu quatro anos de prisão pelas suas actividades contra os Ulster Freedom Fighters, na Irlanda do Norte.