Fazer chegar o CPPC a todo o País
A criação e dinamização de comissões locais de Paz foi uma das principais decisões da XIX Assembleia da Paz, do CPPC, realizada no domingo em Lisboa.
Reforçar a solidariedade com os povos é um objectivo do CPPC
Perto de uma centena de activistas da Paz participaram no domingo na décima nona Assembleia da Paz, órgão máximo do Conselho Português para a Paz e Cooperação. Vindos de várias partes do País, os participantes na Assembleia reforçaram, através de uma moção, aprovada por unanimidade, a necessidade de criar comissões de paz em diversos locais do País, com uma efectiva ligação à direcção central do CPPC.
Aderentes do CPPC do Algarve, de Évora e de Almada consideraram mesmo que só essa ligação à estrutura central pode garantir que não se perdem, antes se reforçam, as dinâmicas conseguidas nesses locais em vésperas da guerra do Iraque. Nestes três locais, realizaram-se, em cooperação com o CPPC, iniciativas de rua de condenação à guerra e em defesa da paz, com forte participação da população e de diversas associações e estruturas.
Ficou também assumida a criação de grupos de trabalho e a realização de reuniões de aderentes, descentralizadas e regulares. Todas estas medidas estavam inscritas no plano de acção, aprovado por unanimidade na Assembleia.
Para além das medidas orgânicas e de direcção, tendentes a levar mais longe a intervenção do CPPC, o plano de acção aprovado estipula os objectivos para os próximos anos, nas várias áreas em que o Conselho Português para a Paz e Cooperação intervém: segurança e desarmamento; solidariedade e cooperação; paz e desenvolvimento; relação e cooperação internacional.
Decidida ficou a dinamização de uma iniciativa pela paz e solidariedade entre os povos, a realizar no próximo dia 20 de Março – quando se comemora um ano do início da invasão do Iraque –, para a qual o CPPC deverá, desde já, iniciar os contactos necessários. A realização desta iniciativa, prevista para ser realizada simultaneamente em vários países, nasceu de um apelo dos movimentos de Paz norte-americanos, reafirmado na Assembleia dos Movimentos Sociais, que teve lugar em Paris, após o segundo Fórum Social Europeu.
Exigir o desarmamento
O desarmamento continua a ser um dos objectivos centrais do Conselho Português para a Paz e Cooperação. Em consonância com este objectivo, este lançará uma campanha de consciencialização da opinião pública, que pretende pressionar o Governo português a assumir «uma postura activa que conduza, no plano da NATO, da UE e da ONU, ao desarmamento geral, simultâneo e controlado».
Em vésperas da realização da sétima Conferência de Revisão do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, o CPPC estará atento à sua preparação e continuará a bater-se por uma Península Ibérica livre de bases militares estrangeiras e de armas nucleares, através da sua participação da marcha ibérica anual à Base Militar da Rota, em Cádiz.
A Assembleia decidiu também reforçar as acções concretas de solidariedade e cooperação com os povos vítimas de agressão, que já foi um dos principais eixos da actividade do CPPC e que decaiu em virtude da necessidade de apontar esforços para a luta contra a guerra. Os povos da Palestina, do Iraque, do Sahara Ocidental e de Cuba continuarão a ser os principais alvos desta solidariedade.
Aderentes do CPPC do Algarve, de Évora e de Almada consideraram mesmo que só essa ligação à estrutura central pode garantir que não se perdem, antes se reforçam, as dinâmicas conseguidas nesses locais em vésperas da guerra do Iraque. Nestes três locais, realizaram-se, em cooperação com o CPPC, iniciativas de rua de condenação à guerra e em defesa da paz, com forte participação da população e de diversas associações e estruturas.
Ficou também assumida a criação de grupos de trabalho e a realização de reuniões de aderentes, descentralizadas e regulares. Todas estas medidas estavam inscritas no plano de acção, aprovado por unanimidade na Assembleia.
Para além das medidas orgânicas e de direcção, tendentes a levar mais longe a intervenção do CPPC, o plano de acção aprovado estipula os objectivos para os próximos anos, nas várias áreas em que o Conselho Português para a Paz e Cooperação intervém: segurança e desarmamento; solidariedade e cooperação; paz e desenvolvimento; relação e cooperação internacional.
Decidida ficou a dinamização de uma iniciativa pela paz e solidariedade entre os povos, a realizar no próximo dia 20 de Março – quando se comemora um ano do início da invasão do Iraque –, para a qual o CPPC deverá, desde já, iniciar os contactos necessários. A realização desta iniciativa, prevista para ser realizada simultaneamente em vários países, nasceu de um apelo dos movimentos de Paz norte-americanos, reafirmado na Assembleia dos Movimentos Sociais, que teve lugar em Paris, após o segundo Fórum Social Europeu.
Exigir o desarmamento
O desarmamento continua a ser um dos objectivos centrais do Conselho Português para a Paz e Cooperação. Em consonância com este objectivo, este lançará uma campanha de consciencialização da opinião pública, que pretende pressionar o Governo português a assumir «uma postura activa que conduza, no plano da NATO, da UE e da ONU, ao desarmamento geral, simultâneo e controlado».
Em vésperas da realização da sétima Conferência de Revisão do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, o CPPC estará atento à sua preparação e continuará a bater-se por uma Península Ibérica livre de bases militares estrangeiras e de armas nucleares, através da sua participação da marcha ibérica anual à Base Militar da Rota, em Cádiz.
A Assembleia decidiu também reforçar as acções concretas de solidariedade e cooperação com os povos vítimas de agressão, que já foi um dos principais eixos da actividade do CPPC e que decaiu em virtude da necessidade de apontar esforços para a luta contra a guerra. Os povos da Palestina, do Iraque, do Sahara Ocidental e de Cuba continuarão a ser os principais alvos desta solidariedade.