Marina esconde interesses maiores
O PCP contesta o resultado favorável do estudo de impacto ambiental ao complexo Marina da Barra. Consideram os comunistas que a por detrás deste projecto surge um empreendimento imobiliário com capacidade para 2330 habitantes, dois hotéis – com um total de 210 quartos – e parques de estacionamento público para 1623 automóveis.
Para a Comissão Concelhia de Ílhavo, trata-se da tentativa de, a pretexto da construção de uma marina, realizar a primeira operação imobiliária em pleno leito da Ria de Aveiro, o que constituiria um «grave precedente». O PCP não afasta a construção de uma marina, mas nunca com esta dimensão e natureza.
Os comunistas contestam a instalação do complexo numa área de grande sensibilidade ecológica e ambiental, considerada Zona de Protecção Especial da Ria de Aveiro. O PCP recorda que o leito da Ria não está incluído no conjunto dos solos urbanizáveis para os quais o Plano Director Municipal pode definir regras de uso.
Para o PCP, o estudo de impacto ambiental não respeita os preceitos legais, ao não considerar localizações alternativas para o empreendimento, facto a que está obrigado por lei. O estudo, denuncia a concelhia comunista, «também é omisso na abordagem de alternativas de projecto que não incluam a componente imobiliária, ou que estivessem conformes ao preâmbulo do decreto-lei de concessão, isto é, em que os serviços complementares de apoio fossem construídos em terra».
Os comunistas entendem que o desenvolvimento do turismo na Ria de Aveiro deve ser abordado numa perspectiva multimunicipal e inserido numa estratégia de conjunto. Não havendo nenhuma entidade com competências e meios sobre toda a Ria, a aprovação de um projecto com esta natureza e dimensão pode comprometer o futuro de toda a zona ribeirinha.
Para a Comissão Concelhia de Ílhavo, trata-se da tentativa de, a pretexto da construção de uma marina, realizar a primeira operação imobiliária em pleno leito da Ria de Aveiro, o que constituiria um «grave precedente». O PCP não afasta a construção de uma marina, mas nunca com esta dimensão e natureza.
Os comunistas contestam a instalação do complexo numa área de grande sensibilidade ecológica e ambiental, considerada Zona de Protecção Especial da Ria de Aveiro. O PCP recorda que o leito da Ria não está incluído no conjunto dos solos urbanizáveis para os quais o Plano Director Municipal pode definir regras de uso.
Para o PCP, o estudo de impacto ambiental não respeita os preceitos legais, ao não considerar localizações alternativas para o empreendimento, facto a que está obrigado por lei. O estudo, denuncia a concelhia comunista, «também é omisso na abordagem de alternativas de projecto que não incluam a componente imobiliária, ou que estivessem conformes ao preâmbulo do decreto-lei de concessão, isto é, em que os serviços complementares de apoio fossem construídos em terra».
Os comunistas entendem que o desenvolvimento do turismo na Ria de Aveiro deve ser abordado numa perspectiva multimunicipal e inserido numa estratégia de conjunto. Não havendo nenhuma entidade com competências e meios sobre toda a Ria, a aprovação de um projecto com esta natureza e dimensão pode comprometer o futuro de toda a zona ribeirinha.