Cada vez mais «interior»
Com o orçamento de Estado para 2004, nomeadamente com a verbas destinadas ao PIDDAC no distrito de Castelo Branco, condena-se «vários concelhos à estagnação», denuncia a Organização Regional de Castelo Branco do PCP. A queda do investimento no distrito é da ordem dos 7,5 por cento, a acrescentar a redução de 28 por cento operada no ano anterior. No conjunto do País, Castelo Branco passou de absorver 2,57 por cento do total, no ano 2000, para passar a absorver apenas os 1,69 por cento previstos para 2004. «Em apenas cinco anos o distrito recuou de décimo para décimo quinto lugar», afirma o PCP.
Analisando as obras contempladas para 2004, o PCP não deixa de destacar a inclusão de algumas das suas antigas reivindicações, «que o Governo se sentiu obrigado a contemplar». Apesar de muitas destas obras terem sido dotadas de verbas muito inferiores às reais necessidades dos respectivos projectos, o PCP afirma que a «dotação destas obras no PIDDAC confirma que vale a pena lutar persistentemente pelo desenvolvimento do distrito».
A não inclusão do regadio da Cova da Beira - que o PSD tanto exigiu do PS - é escandalosa, afirmam os comunistas. Igualmente desapareceu o investimento do Parque Natural do Tejo Internacional que previa 454 mil euros para 2004, lamenta o PCP, que vai pedir explicações ao Governo do debate parlamentar.
O protelamento do arranque de obras que passam de ano para ano, embora orçamentadas do PIDDAC, «é uma má prática do Governo PSD/PP que tem continuidade nesta proposta». O PCP considera esta uma postura política grave «porque é tomada de forma consciente para adiar o desenvolvimento do distrito e do interior». Os comunistas consideram igualmente criticável são as obras que, apesar de orçamentadas, «nem sequer arrancam por insuficiência de verbas, por vezes colocadas em PIDDAC para efeitos de propaganda política».
As repetidas promessas do Governo sobre os incêndios e as suas consequências não têm qualquer tradução no PIDDAC. O PCP denuncia a ausência de verbas concretas para responder aos prejuízos das populações e para a tomada de medidas de prevenção.
Analisando as obras contempladas para 2004, o PCP não deixa de destacar a inclusão de algumas das suas antigas reivindicações, «que o Governo se sentiu obrigado a contemplar». Apesar de muitas destas obras terem sido dotadas de verbas muito inferiores às reais necessidades dos respectivos projectos, o PCP afirma que a «dotação destas obras no PIDDAC confirma que vale a pena lutar persistentemente pelo desenvolvimento do distrito».
A não inclusão do regadio da Cova da Beira - que o PSD tanto exigiu do PS - é escandalosa, afirmam os comunistas. Igualmente desapareceu o investimento do Parque Natural do Tejo Internacional que previa 454 mil euros para 2004, lamenta o PCP, que vai pedir explicações ao Governo do debate parlamentar.
O protelamento do arranque de obras que passam de ano para ano, embora orçamentadas do PIDDAC, «é uma má prática do Governo PSD/PP que tem continuidade nesta proposta». O PCP considera esta uma postura política grave «porque é tomada de forma consciente para adiar o desenvolvimento do distrito e do interior». Os comunistas consideram igualmente criticável são as obras que, apesar de orçamentadas, «nem sequer arrancam por insuficiência de verbas, por vezes colocadas em PIDDAC para efeitos de propaganda política».
As repetidas promessas do Governo sobre os incêndios e as suas consequências não têm qualquer tradução no PIDDAC. O PCP denuncia a ausência de verbas concretas para responder aos prejuízos das populações e para a tomada de medidas de prevenção.