Defender a empresa e o emprego
Agora que as intenções da administração da Bombardier relativamente à Sorefame se tornaram claras, só a luta dos trabalhadores – com o apoio inequívoco dos comunistas – poderá impedir a destruição da empresa. Esta é a convicção do PCP, que considera que a multinacional canadiana esteve sempre interessada em ficar com o mercado da Sorefame, absorvendo as suas competências. A empresa termina em Maio as empreitadas em que está envolvida, não tendo após essa data qualquer encomenda em vista. Os trabalhadores temem pelo futuro da empresa e dos seus postos de trabalho.
Em comunicado distribuído aos trabalhadores, o PCP comprometeu-se a desenvolver todo um conjunto de acções no plano institucional em defesa da empresa. Mas lembrou que estas iniciativas ganharão mais força «quanto mais forte e determinada for a luta na empresa». Os comunistas lembram que ao longo da história da Sorefame, a unidade e a luta dos trabalhadores «foi fundamental no processo de resistência e nas vitórias alcançadas». Com esta mesma unidade e luta, afirma o comunicado, a vitória será possível.
A primeira grande acção de luta ocorreu no passado dia 22, com uma manifestação de cerca de 1500 trabalhadores da empresa pelas ruas da Amadora. Os trabalhadores apelaram à solidariedade da população e exigiram uma intervenção da autarquia em defesa da empresa. O presidente da Câmara, Joaquim Raposo, chegou atrasado, o que desagradou aos manifestantes.
O PCP exige que o Governo defina uma política clara para o sector ferroviário que promova o desenvolvimento da indústria nacional. Os comunistas querem que o executivo garanta as encomendas de vinte unidades do Metro de Lisboa, dezassete unidades do Metro do Porto e dez unidades de Suburbanos do Porto (CP 2000). Na semana anterior, o secretário-geral do PCP, Carlos Carvalhas, tinha formulado estas mesmas exigências numa visita solidária que efectuou às instalações da Sorefame.
Em comunicado distribuído aos trabalhadores, o PCP comprometeu-se a desenvolver todo um conjunto de acções no plano institucional em defesa da empresa. Mas lembrou que estas iniciativas ganharão mais força «quanto mais forte e determinada for a luta na empresa». Os comunistas lembram que ao longo da história da Sorefame, a unidade e a luta dos trabalhadores «foi fundamental no processo de resistência e nas vitórias alcançadas». Com esta mesma unidade e luta, afirma o comunicado, a vitória será possível.
A primeira grande acção de luta ocorreu no passado dia 22, com uma manifestação de cerca de 1500 trabalhadores da empresa pelas ruas da Amadora. Os trabalhadores apelaram à solidariedade da população e exigiram uma intervenção da autarquia em defesa da empresa. O presidente da Câmara, Joaquim Raposo, chegou atrasado, o que desagradou aos manifestantes.
O PCP exige que o Governo defina uma política clara para o sector ferroviário que promova o desenvolvimento da indústria nacional. Os comunistas querem que o executivo garanta as encomendas de vinte unidades do Metro de Lisboa, dezassete unidades do Metro do Porto e dez unidades de Suburbanos do Porto (CP 2000). Na semana anterior, o secretário-geral do PCP, Carlos Carvalhas, tinha formulado estas mesmas exigências numa visita solidária que efectuou às instalações da Sorefame.