Futuro comprometido
O Orçamento de Estado para 2004 «confirma e agrava a tendência para a discriminação do distrito de Évora em matéria de investimento público», denuncia a Direcção da Organização Regional de Évora do PCP. Para este ano estão previstos menos 28 milhões de euros do que no ano passado, o que significa apenas 1,7 por cento do total nacional. Nos últimos anos, Évora tem perdido fundos: dos 135,8 milhões de euros em 2002 passou-se para os 127,8 em 2003, atingindo os 99,5 milhões de euros para o próximo ano.
O PCP denuncia ainda que nem a limitada dotação orçamental é executada, lembrando que em 2003, de acordo com os próprios dados do Orçamento de Estado, 60 por cento da verba prevista para investimento fica por executar. Algumas das obras previstas para 2003 não tiveram execução financeira ou têm execução mínima. Tal é o caso do Tribunal Judicial de Évora, do Programa Polis para a cidade de Évora ou da Igreja Matriz de Borba.
Os comunistas denunciam a ausência de dotações para importantes projectos, entre as quais se destacam: as obras de captação de água nas barragens de Fargela, Tera ou na ribeira do Divor; a biblioteca pública e arquivo distrital; a ligação de Évora à A6 e o ramo nascente da Circular de Évora; a conclusão do IP2 e do IC33; o novo Hospital Distrital de Évora. O PCP destaca ainda os atrasos e paralisações em projectos estruturantes, como o empreendimento de Alqueva.
Relativamente a Beja, o PCP desmascara o apregoado aumento de verbas para o distrito no PIDDAC para 2004. Segundo os comunistas, o orçamento de Estado compromete o desenvolvimento da região ao prever investimentos que não podem ser levados a cabo no próximo ano. E exemplifica: o troço ferroviário Sines/Badajoz ainda está em fase de projecto e nem sequer estudo de impacto ambiental tem aprovado. Isto significa que esta obra, para a qual está previsto um significativo montante, não se iniciará no próximo ano.
Já este ano isso aconteceu. Dos valores aprovados no PIDDAC para 2003, apenas foram executados 40 por cento. O PIDDAC para o distrito de Beja baixou 28 por cento no ano passado e cresce apenas 18 por cento em 2004. Dos mais de 132 milhões aprovados para 2003 apenas serão executados cerca de 52 milhões, o que faz com que muitas obras transitem para o próximo ano. O PCP considera insuficientes as verbas destinadas ao aeroporto de Beja, a juntar ao fraco investimento neste ano, o que comprometerá a sua abertura civil a curto prazo. Quanto ao Alqueva, os comunistas consideram que as verbas propostas na vertente do regadio «ficam muito aquém do desejado».
O PCP denuncia ainda que nem a limitada dotação orçamental é executada, lembrando que em 2003, de acordo com os próprios dados do Orçamento de Estado, 60 por cento da verba prevista para investimento fica por executar. Algumas das obras previstas para 2003 não tiveram execução financeira ou têm execução mínima. Tal é o caso do Tribunal Judicial de Évora, do Programa Polis para a cidade de Évora ou da Igreja Matriz de Borba.
Os comunistas denunciam a ausência de dotações para importantes projectos, entre as quais se destacam: as obras de captação de água nas barragens de Fargela, Tera ou na ribeira do Divor; a biblioteca pública e arquivo distrital; a ligação de Évora à A6 e o ramo nascente da Circular de Évora; a conclusão do IP2 e do IC33; o novo Hospital Distrital de Évora. O PCP destaca ainda os atrasos e paralisações em projectos estruturantes, como o empreendimento de Alqueva.
Relativamente a Beja, o PCP desmascara o apregoado aumento de verbas para o distrito no PIDDAC para 2004. Segundo os comunistas, o orçamento de Estado compromete o desenvolvimento da região ao prever investimentos que não podem ser levados a cabo no próximo ano. E exemplifica: o troço ferroviário Sines/Badajoz ainda está em fase de projecto e nem sequer estudo de impacto ambiental tem aprovado. Isto significa que esta obra, para a qual está previsto um significativo montante, não se iniciará no próximo ano.
Já este ano isso aconteceu. Dos valores aprovados no PIDDAC para 2003, apenas foram executados 40 por cento. O PIDDAC para o distrito de Beja baixou 28 por cento no ano passado e cresce apenas 18 por cento em 2004. Dos mais de 132 milhões aprovados para 2003 apenas serão executados cerca de 52 milhões, o que faz com que muitas obras transitem para o próximo ano. O PCP considera insuficientes as verbas destinadas ao aeroporto de Beja, a juntar ao fraco investimento neste ano, o que comprometerá a sua abertura civil a curto prazo. Quanto ao Alqueva, os comunistas consideram que as verbas propostas na vertente do regadio «ficam muito aquém do desejado».