Exploração aumenta na ARA
A Administração da ARA-Seia, a pretexto de falta de encomendas, mandou os trabalhadores para casa durante vários dias, pagando-lhes as horas a «singelo». Agora, que parece haver mais trabalho, exige que os trabalhadores reponham essas 80 horas, com trabalho ao sábado, privando-os do convívio familiar. Mas não só, desta forma explora-os duplamente, já que não lhes vai pagar essas horas como trabalho extraordinário.
A acusação pertence à Comissão Concelhia de Seia do PCP, que denuncia ainda o clima de «verdadeira repressão, chantagem psicológica e degradação das condições salariais e de trabalho» que se vive na empresa. Por outro lado, a redução dos tempos (minutos) faz com que nenhum operário consiga atingir os 100% da sua meta de produção, apesar desta se manter a níveis anteriores. Ou seja, ninguém ganha prémios de produção. Entretanto, como os aumentos de que os trabalhadores recebiam eram indexados ao prémio base (6% sobre o salário) que deixou de ser pago, os salários reais auferidos estão hoje aos níveis de há anos, desestabilizando a vida de muitas famílias.
A verdade, porém, é que não foram apenas os salários mas também as condições de trabalho que se degradaram nesta época de Verão, altura em que a zona de produção chega a ultrapassar os 55 graus centígrados.
Assim, não há dinheiro para pagar valores justos aos trabalhadores ou para melhorar as suas condições de trabalho. Mas há para «comprar monta-cargas e transformadores de electricidade» ou pagar prémios elevados e fixos às «elites» da empresa que, nos escritórios, têm «modernos aparelhos de ar condicionado».
Indignada com a situação na ARA - beneficiária de terrenos e milhares de contos de apoio para a instalação por parte da Câmara de Seia -, a Concelhia do PCP defende a necessidade de os trabalhadores criarem a sua delegação sindical e organizarem-se e postos de trabalho, antes que seja tarde. E pergunta: «o que está a fazer a Inspecção de Trabalho e os fiscais da Higiene e Segurança do Ministério do Trabalho?»
A acusação pertence à Comissão Concelhia de Seia do PCP, que denuncia ainda o clima de «verdadeira repressão, chantagem psicológica e degradação das condições salariais e de trabalho» que se vive na empresa. Por outro lado, a redução dos tempos (minutos) faz com que nenhum operário consiga atingir os 100% da sua meta de produção, apesar desta se manter a níveis anteriores. Ou seja, ninguém ganha prémios de produção. Entretanto, como os aumentos de que os trabalhadores recebiam eram indexados ao prémio base (6% sobre o salário) que deixou de ser pago, os salários reais auferidos estão hoje aos níveis de há anos, desestabilizando a vida de muitas famílias.
A verdade, porém, é que não foram apenas os salários mas também as condições de trabalho que se degradaram nesta época de Verão, altura em que a zona de produção chega a ultrapassar os 55 graus centígrados.
Assim, não há dinheiro para pagar valores justos aos trabalhadores ou para melhorar as suas condições de trabalho. Mas há para «comprar monta-cargas e transformadores de electricidade» ou pagar prémios elevados e fixos às «elites» da empresa que, nos escritórios, têm «modernos aparelhos de ar condicionado».
Indignada com a situação na ARA - beneficiária de terrenos e milhares de contos de apoio para a instalação por parte da Câmara de Seia -, a Concelhia do PCP defende a necessidade de os trabalhadores criarem a sua delegação sindical e organizarem-se e postos de trabalho, antes que seja tarde. E pergunta: «o que está a fazer a Inspecção de Trabalho e os fiscais da Higiene e Segurança do Ministério do Trabalho?»