A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, ASPP, afirma que vai manter a manifestação agendada para dia 12, apesar da desistência do Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP), que havia inicialmente aderido. A suspensão do SPP surge no seguimento de uma reunião que esta estrutura teve com o ministro da Administração Interna, após a qual comunicou a sua decisão de se desvincular da manifestação.

Em declarações à Lusa, Alberto Torres, dirigente da ASPP, afirmou não estar surpreendido com a atitude do SPP, tendo em conta o «comportamento desses senhores ao longo do tempo». Mas não acha normal a ronda de contactos pedida pelo Ministério, em vésperas da manifestação, até por que os documentos da associação sindical contendo a apreciação aos problemas sentidos naquela força de segurança foram entregues no Verão.

Assim, à manifestação convocada pela ASSP aderem as restantes forças: Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, GNR, Polícia Marítima e guardas prisionais. José Manageiro, da Associação de Profissionais da Guarda, reafirmou a participação da APG na manifestação de dia 12, pois o ministro Figueiredo Lopes não apresentou mais do que meros projectos e que enquanto isso «milhares de profissionais continuam a fazer o seu trabalho em condições degradantes».