Caso Felgueiras

Confusão reina no PS

A serem verdade as afirmações do presidente da Distrital do PS/Porto, noticiadas pelo Público de quinta-feira, comparando a actuação da Polícia Judiciária à da PIDE no caso Fátima Felgueiras, Narciso Miranda está não só a insultar as instituições judiciais do Estado democrático, como a mostrar um «estranho nervosismo» que contrasta com o «comprazimento» evidenciado quando da detenção da autarca, diz a Direcção da Organização Regional do Porto do PCP. Aliás, em sua opinião, é «enorme» a confusão que reina no Partido Socialista em torno deste caso.

Já em Setembro de 2001, a DORP, alertando para o irregular funcionamento da Câmara de Felgueiras, denunciava o facto de o PS, pelas vozes de Narciso Miranda e Jorge Coelho, estar a dar cobertura política a uma situação indiciadora de favoritismo e corrupção, ao apresentar a recandidatura de Fátima Felgueiras, num momento em que eram já conhecidas as conclusões do inquérito realizado pela Inspecção Geral da Administração Autárquica, que confirmavam essas irregularidades.

Não está em causa, diz o PCP, a apreciação da obra realizada naquele concelho, embora para si ela não seja boa. Nem sequer, as características pessoais dos nomes envolvidos no caso. O que está em causa é «a existência de indícios graves de irregularidades sobre as quais só a Justiça neste momento se poderá pronunciar». Daí que se imponha a maior rapidez possível no esclarecimento judicial completo deste caso e no seu eventual julgamento.



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