No dia 5 de Junho existe alternativa

Votar CDU sem hesitações

Hugo Janeiro (texto) Inês Seixas (fotos)

Dirigindo-se «aos que ainda estão indecisos, porque há muito se sentem enganados por anos e anos de promessas vãs, e vacilam em dar o seu voto temendo ser enganados de novo», Jerónimo de Sousa disse «que é hora de vencer hesitações» e votar «na força de esquerda que se tem batido na defesa das condições de vida dos trabalhadores e das populações», e se diferencia de todas as outras porque «jamais deixará de cumprir a sua palavra».

«O País não acabará se PS ou PSD não vencerem as eleições»

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Ao apelo feito durante o comício de anteontem, em Beja, Jerónimo de Sousa acrescentou o repto para que, no próximo domingo, os eleitores «furem as contas ao PS, PSD e CDS, demonstrando-lhes que não são donos dos votos dos portugueses».

A mobilização para o voto na CDU de todos os que se sentem revoltados com as consequências da política de direita, foi uma das ideias-chave que os comunistas e os seus aliados levaram para a ampla campanha de contactos realizada nas últimas semanas.

Campanha que ontem prosseguiu com centenas de iniciativas em todo o País, entre as quais os desfiles com o Secretário-geral do PCP na Baixa da Banheira, Amadora e Lisboa, e que hoje e amanhã se repetem, também com Jerónimo de Sousa, no Porto, em Braga, em Moscavide e no Barreiro, culminando com um comício no Largo do Carmo, em Lisboa, sexta-feira, às 21h30.

Batalha pelo esclarecimento sobre as responsabilidades de quem nos trouxe até aqui. Luta pela verdade travada «no quadro de uma intensa ofensiva ideológica», na qual se multiplicaram os apelos «à desistência e à resignação» e se amplificavam as vozes «dos que diziam que não vale a pena lutar, nem votar», como salientou Jerónimo de Sousa no comício em Beja.

Mas a CDU foi para o terreno, «ouviu, falou e esclareceu sem nunca baixar os braços», mesmo sabendo «que ia encontrar muitos portugueses enganados, desiludidos», sublinhou o Secretário-geral do Partido, que mais adiante lembrou que «PS, PSD e CDS não têm o direito de se substituírem aos portugueses», como o fizeram ao assinar o acordo com a troika estrangeira sem «sequer esperarem que o povo se pronunciasse».

Agora, na hora da caça ao voto, «têm vergonha de assumir o que querem fazer» ao povo e ao País, acusou ainda Jerónimo de Sousa, insistindo noutro facto que sobressaiu no decurso das legislativas: José Sócrates, Passos Coelho e Paulo Portas tudo fizeram para ocultar o programa comum que partilham, a mesma receita que nos trouxe até aqui e que seguramente não será capaz de arrancar Portugal e os portugueses do atoleiro.

Já antes o cabeça de lista da CDU pelo círculo eleitoral de Beja, João Ramos, havia deixado duras críticas aos partidos da alternância sem alternativa, afirmando «que o País não acabará se PS ou PSD não vencerem as eleições. O que acaba é o seu reinado».

 

Queremos produzir

 

A situação em que se encontram o País e a generalidade do nosso povo acusa os governos dos últimos 35 anos e a entrada da UE por Portugal adentro a troco de milhões para não se produzir. A solução, tem dito e redito a CDU, é criar mais riqueza e melhor a distribuir.

No jardim do tribunal de Beja, Jerónimo de Sousa aproveitou, por isso, para julgar PS, PSD e CDS pelas consequências da política que têm vindo a impor, recordando que «já ninguém pode dizer que não temos um País mais injusto, desigual e dependente», onde sobressaem «o desemprego, a recessão e a destruição do aparelho produtivo nacional», salientou.

O défice alimentar nacional é o retrato lapidar da liquidação da capacidade produtiva instalada, e foi esse mesmo tema que o Secretário-geral do PCP destacou. «Como é possível que tenhamos que importar batata, hortícolas, carne, leite, fruta, derivados, peixe; como é possível que produzamos trigo apenas para 15 dias; que metade da superfície agrícola esteja hoje ocupada por pastagens permanentes?, questionou. Só se entende perante políticas de submissão aos interesses da grande indústria e distribuição agro-alimentar nacionais e estrangeiras, que quanto mais engordam, mais definham a nossa agricultura e a nossa pesca», frisou, exemplificando com o que se passa no sector primário o que se pode dizer em relação à indústria.

«A CDU tem propostas para a agricultura, as pescas e a indústria. Portugal não está condenado a ser um protectorado», garantiu Jerónimo de Sousa expressando a confiança no futuro de Portugal e nas suas potencialidades que só a Coligação tem vindo a manifestar.

 

Útil é confiar no PCP-PEV

 

Aproximando-se o dia dos trabalhadores depositarem o voto na urna, multiplicam-se os apelos desesperados de PS, PSD e CDS ao voto útil. «Mas útil para quem?», perguntou José Luís Ferreira, do Partido Ecologista «Os Verdes», intervindo à noite em Beja.

«O voto no PS, PSD e CDS é útil para os professores, perseguidos nos últimos anos; para os desempregados, que viram as novas condições de recurso negar-lhes o acesso ao subsídio de desemprego; para os que recebem o ordenado mínimo nacional, cujas promessas de valorização estão seriamente comprometidas; para os reformados e para os idosos, cujas pensões foram congeladas por esses senhores; para os estudantes, que assistiram a grandes cortes nas bolsas de estudo e ao aumento brutal do valor das propinas?».

«O voto útil é na CDU, porque ajuda a eleger deputados que defendem os interesses da generalidade dos portugueses, sobretudo os mais desfavorecidos», disse.

 

Força da juventude capaz de governar

 

Antes de rumar ao Sul do Alentejo, a caravana da CDU esteve em Almada para mais um contacto directo com as massas. Sem encenações vistas noutras comitivas, Jerónimo de Sousa dirigiu-se ao povo de forma genuína e fraterna, e, como na esmagadora maioria das acções semelhantes noutros pontos do território nacional, do povo recebeu a força e o estímulo para continuar a luta pelo futuro colectivo.

Entre a multidão de almadenses, ganhavam relevo os jovens, cenário que se repetiu, ao final da tarde e na noite de anteontem, em Moura e Beja, e um significativo sinal de que os preconceitos que perduram na hora de votar CDU começam a ser derrubados pelas gerações mais novas, precisamente as que têm acrescidas razões para romperem com o mais do mesmo proposto por PS, PSD e CDS.

Entre as iniciativas em Almada, Moura e Beja, o Secretário-geral do PCP teve ainda tempo de almoçar com 28 presidentes de câmaras municipais geridas pela CDU.

Correndo o País, Jerónimo de Sousa ouviu o que tantas vezes é dito aos milhares de activistas da CDU envolvidos na campanha: «vocês têm razão, mas não chegam lá», diz-se.

Quase 30 municípios de Portugal são governados pela Coligação Democrática Unitária. Muitos outros, nas últimas décadas, também o foram, e neles ficou a marca distintiva de quem está na política para servir o povo e não para se servir.

Por isso, com o Tejo em pano de fundo, ficou a certeza de que se a CDU nas autarquias é capaz de ser poder defendendo os trabalhadores e o povo, capaz será de conduzir Portugal e quem trabalha ao progresso e à justiça social merecidos.



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