Uma destas medidas, anunciada no dia 9, é um novo modelo de complemento regional para idosos num valor até 200 euros, aplicável a todos os que recebam pensões inferiores ao salário mínimo regional e que aufiram, anualmente, até 12600 euros (a par, referem, do aumento geral de todas as pensões já defendido pelo PCP).

Outra proposta avançada, e divulgada no início de Outubro, é a criação de um fundo de garantia salarial regional para pescadores que garanta mais estabilidade financeira a quem trabalha no sector das pescas (bastante condicionado por imposições da UE, como as quotas piscatórias).

Estas são, avançam os comunistas, medidas que contribuem para combater desigualdades e injustiças no arquipélago, fruto de políticas de direita promovidas, na região, por décadas de governação PSD (com ou sem CDS).

Neste sentido, a organização reiterou, em nota de dia 16, a necessidade da «demissão do actual Governo Regional e da interrupção desta política».

O PCP entendeu, ainda, que o adiamento da discussão da moção de censura ao executivo madeirense (para 17 de Dezembro), além de violar o regimento da assembleia regional, mais não é do que uma manobra para «prolongar a vida do governo de Albuquerque», com a conivência de PS e JPP.

Alto do Castelejo
Ainda no dia 13, uma delegação do Partido acompanhou um grupo de moradores na entrega à Presidência do Governo Regional da Madeira de um abaixo-assinado pela reposição do transporte público até ao Alto do Castelejo.

Em nota de imprensa, os comunistas denunciaram que o governo e a autarquia de Câmara dos Lobos abandonaram esta população, que viu diversas paragens de autocarro suprimidas.