PCP evoca a Revolução de Outubro apontado às lutas de hoje

O PCP assinalou o 107.º aniversário da Revolução Socialista de Outubro com um almoço na sua sede nacional, em que participaram mais de uma centena de funcionários e quadros do Partido.

O socialismo comprovou a sua validade na resposta aos problemas da Humanidade

Realizada na segunda-feira, 4, a tradicional iniciativa juntou dirigentes, funcionários e outros quadros que colaboram com os vários sectores da estrutura central do Partido. Após o almoço e o convívio que o acompanhou, todos ouviram Pedro Guerreiro, do Secretariado do Comité Central, destacar a importância da Revolução de Outubro, que abriu uma nova época da História da Humanidade: a época da transição do capitalismo para o socialismo.

Valorizando as extraordinárias conquistas alcançadas por essa grande Revolução, que tiveram impactos mundiais, o dirigente comunista rejeitou que o desaparecimento da União Soviética e do campo socialista europeu ponha em causa a superioridade do projecto comunista. Pelo contrário, a evolução da situação internacional nas últimas três décadas «aí está a reafirmar a importância das realizações e avanços alcançados pelo socialismo, a sua validade para a resolução dos problemas e concretização das aspirações da Humanidade».

Destacando alguns aspectos da situação internacional, Pedro Guerreiro acusou os EUA e seus aliados de serem a «principal ameaça que os trabalhadores e os povos enfrentam na actualidade». São eles, notou, que promovem a ofensiva neoliberal, a chantagem da dívida e do dólar, o isolamento político e económico de países, a imposição de relações de domínio neocolonial e mesmo colonial, a promoção da confrontação e da guerra. Assume, assim, um «importante significado o processo de rearrumação de forças que tem lugar no plano mundial» e no qual a República Popular da China assume um papel destacado.

A luta e o Congresso

Traçado o enquadramento, Pedro Guerreiro prosseguiu destacando as tarefas nacionais do Partido: o desenvolvimento da luta pela ruptura com a política de direita, contra os projectos reaccionários e antidemocráticos, e por uma política patriótica e de esquerda. Esta política, entre outros importantes aspectos, terá de afirmar a soberania nacional e os interesses do povo português e romper «com a subordinação à UE, à NATO e ao imperialismo em geral», sublinhou.

Sobre o XXII Congresso do PCP, valorizou esse «importante momento de reflexão colectiva» e apelou à leitura e estudo das Teses – Projecto de Resolução Política «por parte dos militantes, assim como da sua discussão nas organizações do Partido, com vista ao seu enriquecimento e aperfeiçoamento». Só assim será possível fazer com que o Congresso constitua efectivamente a «expressão da vontade do colectivo partidário e um importante contributo para o desenvolvimento da luta que travamos».

A seguir à intervenção, todos cantaram em uníssono o Avante!, camarada e A Internacional.

 



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