Eleitos da CDU no Minho fazem falta a quem lá vive do seu trabalho
O voto na CDU é a opção mais segura para fazer avançar o País e as vidas de quem nele vive e trabalha: foi esta a ideia-chave transmitida por Paulo Raimundo no périplo que realizou, no dia 3, pela região minhota, que o levou a Viana do Castelo, Guimarães e Famalicão.
É o PCP que enfrenta a besta onde mais lhe dói
Foi um desfile pelo centro de Guimarães que marcou o início da jornada no distrito de Braga. Pelas ruas da cidade, ao som de um grupo de percussão que anunciava a todos a passagem da enorme mancha de bandeiras com as cores da CDU, Paulo Raimundo, Sandra Cardoso (a primeira candidata por aquele circulo eleitoral), Mariana Silva (da Comissão Executiva do PEV), vários outros candidatos e dezenas de apoiantes, entregaram-se, com confiança, ao contacto com a população e com os pequenos comerciantes.
A recepção foi calorosa e o desfile culminou numa sessão-pública no Largo da Oliveira, apresentada por Inês Rodrigues (segunda candidata das listas da CDU). Na presença de todos quantos ali aproveitavam a tarde de sol, nas esplanadas daquela praça central da cidade-berço, Sandra Cardoso abordou questões como a urgência do aumento de salários, as necessidades das micro, pequenas e médias empresas, os problemas na habitação e as carências da rede de transportes da região.
Mariana Silva assegurou que é com a CDU que também os vimaranenses podem contar para fazer voltar uma verdadeira voz ecologista – a do PEV – à Assembleia da República (AR),uma voz «imprescindível num país onde as políticas ambientais estão transformadas em negociatas».
Já o Secretário-Geral do PCP fez notar que ao contrário do que mostram as televisões e os jornais, as ruas de Guimarães revelaram, naquele dia, o quão viva está a força da CDU. Destacou, igualmente, a necessidade de aumentar reformas e pensões, pois os reformados não precisam de «pena», mas de respeito e dignidade.
Enfrentar a besta onde lhe dói
Uma sala lotada, no auditório da Fundação Cupertino de Miranda, em Famalicão, esperava Paulo Raimundo para o comício que encerrou a jornada de sábado. Ali, o Secretário-Geral começou por salientar que, «do PS sabemos o que esperar e para quem ainda as tinha, os últimos dois anos de maioria absoluta acabaram com as dúvidas». Quanto a PSD, CDS, Chega e IL, acrescentou, do que gostariam era de «voltar a 2011», ao tempo em que todos estes eram «medalhistas nas olimpíadas do corte: corte de pensões, subsídios de natal e de férias, nos salários». Dito isto, reafirmou o orgulho de os «termos retirado do poder e lhes termos indicado a porta da rua».
Referiu-se ainda às escolhas do PCP e da CDU pelos direitos de quem trabalha e trabalhou, «uma opção clara e que tanta confusão faz a algumas almas». São as suas propostas que «enfrentam os interesses, cavam fundo na injustiça e identificam os responsáveis»; é o PCP que «enfrenta a besta onde mais lhe dói». Daí todo o silenciamento, realçou, garantindo haver agora algo de novo: «estão com os calos mais apertados, estamos a ir ao osso do problema e isso explica a tinta que vai correndo na tentativa de descredibilizar as nossas propostas.»
Das dificuldades que enfrentam todos aqueles que vivem dos seus magros salários às muitas propostas que PCP leva à AR em defesa do povo do distrito de Braga (sucessivamente reprovadas pelos mesmos de sempre), de tudo isto falou Sandra Cardoso, apelando aos presentes para que levem mais longe a campanha da CDU, a «única força que pode defender a região».
Mariana Silva, do PEV, realçou a oportunidade imperdível de devolver ao distrito a deputada da CDU que tanta falta faz, restituindo à AR a voz da região – que, sem um eleito da coligação PCP-PEV tem estado ausente.
Motivos de confiança em Viana do Castelo
Em Viana do Castelo, num participado almoço, Joaquim Celestino, primeiro candidato por aquele círculo, mencionou o trabalho realizado à frente das juntas de freguesia de Darque, Vilar de Mouros e da união de Monserrate, Santa Maria Maior e Meadela, na vereação da Câmara Municipal de Viana do Castelo e por todos os outros eleitos municipais como prova consumada do bom trabalho que a CDU é capaz de realizar. «Vale também por isso confiar na CDU, na sua palavra e na certeza que o seu trabalho na região será bom para o País», afiançou, «o que serve ao nosso território, serve ao País, e por isso quem confia na CDU nas eleições autárquicas, tem motivos para confiar nas eleições legislativas».
Paulo Raimundo, por seu lado, voltou a criticar todos aqueles que cerram fileiras para travar medidas que beneficiem a maioria e contrariem os privilégios de um punhado que lucra com a exploração e com o empobrecimento da generalidade da população.