Dia 31 de Janeiro, no Fórum Luísa Todi, a primeira candidata da lista – também membro da Comissão Política do Comité Central do PCP e deputada na Assembleia da República – acusou o Governo de, recentemente, «anunciar o que já tinha anunciado», dando como exemplo o Metro Sul do Tejo ou a Ponte entre o Barreiro e o Seixal. «Meses depois na proposta de Orçamento do Estado não só não constava um euro para avançar com estes projectos importantes para melhorar e alargar a oferta de transporte público e a mobilidade das populações, como o PS votou contra as propostas do PCP», desmascarou Paula Santos.

De seguida, a cabeça de lista avançou com algumas propostas, como o aumento geral dos salários, no mínimo de 15 por cento, não inferior a 150 euros, incluindo do salário mínimo nacional em 1000 euros em Maio de 2024; criação de emprego com direitos; construção do novo Aeroporto de Lisboa no Campo de Tiro de Alcochete; alargamento da rede do Metro Sul do Tejo; assegurar a gestão pública da água e reverter a privatização da Amarsul/EGF; construção do Hospital do Seixal; redução do preço do passe para 20 euros, prosseguindo até à sua gratuitidade.

A mandatária Ana Teresa Vicente informou que a CDU foi a primeira força política a entregar no Tribunal de Setúbal a sua lista com 24 nomes, constituída por 13 homens e 11 mulheres, que representam «diferentes gerações, com uma média etária de 45 anos (a mais velha tem 60 anos e a mais nova tem 18)», representando «diversos saberes e experiências de vida, com provas dadas, na intervenção política, na participação cívica e associativa, nos locais de trabalho e nas atividades a que se dedicam».

Na sessão, interveio também Vivina Nunes, candidata e vice-presidente da Associação Intervenção Democrática (ID).