CPPME considera «insuficiente» prolongamento do IVA zero
Reagindo ao anúncio do Governo de que vai prolongar o IVA zero até ao final do ano, podendo incluir essa medida no Orçamento para 2024, a Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPPME) entende que a decisão, «embora positiva», é «manifestamente insuficiente, devendo ser alargada a outros produtos alimentares de grande consumo».
A CPPME reclama, por isso, a redução do IVA normal de 23 para 21 por cento, do IVA da restauração de 13 para seis por cento e do IVA da energia e combustíveis de 23 para seis por cento, medidas cuja implementação «teriam um reflexo muito positivo na vida dos cidadãos e do decido empresarial português, assim como no combate à inflação».
«Infelizmente, o Governo não tem apoiado qualquer uma delas, preferindo castigar os portugueses e as empresas com impostos e mais impostos, usando depois os dinheiros públicos para distribuir umas esmolas, aqui e ali, conforme os seus interesses eleitorais», acusa o CPPME.