Movimento cívico insiste na ponte Barreiro-Chelas
O Movimento Cívico Pró-Ponte Barreiro/Chelas apela à Câmara Municipal do Barreiro, de maioria PS, para que suspenda os procedimentos relacionados com a declaração de caducidade de parte da reserva de solos do corredor da futura Terceira Travessia do Tejo, que unirá aquele concelho da Margem Sul do Tejo à zona de Chelas, em Lisboa. Se a medida for para a frente, passa a ser possível construir espaços comerciais e habitações numa área até agora reservada à construção de acessos rodoviários e ferroviários à futura ponte.
Em conferência de imprensa, o movimento exige que a autarquia aguarde pela revisão em curso do Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa e pela decisão sobre a construção do futuro aeroporto, que poderá determinar a necessidade de construção da ponte Barreiro/Chelas. Acusou ainda a Câmara Municipal do Barreiro de não ter promovido qualquer debate com a população durante o período de consulta pública da declaração de caducidade, que entretanto já terminou.
A proposta de caducidade da reserva de solo da Terceira Travessia do Tejo surgiu na sequência de um pedido de informação prévia de uma operação de loteamento na Mata dos Loios.