TAP é empresa estratégica e tem de continuar pública
O PCP reagiu, no dia 2, aos últimos desenvolvimentos em torno da Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP (CPI) através de uma declaração de Vasco Cardoso, da Comissão Política.
O dirigente do PCP começa por sublinhar que «aquilo que tem vindo a ser divulgado ao longo do dia não pode deixar de suscitar perplexidade e indignação perante procedimentos incompatíveis com as exigências de transparência, verdade e rigor que se colocam no desempenho de cargos e empresas públicas». No entanto, acrescenta, este tipo de actuação «não pode continuar a ser instrumentalizado para, precisamente, abrir caminho à entrega de mais uma empresa estratégica portuguesa a uma multinacional estrangeira, como alguns pretendem fazer com a TAP».
Vasco Cardoso afirmou ainda que o PCP, «ao mesmo tempo que exige o apuramento das diversas responsabilidades até às últimas consequências no âmbito da CPI sobre este caso, distancia-se daqueles que usam este e outros episódios para atacar a democracia, os serviços e empresas públicas, os interesses dos trabalhadores e do povo português».