Direitos não têm nacionalidade

No âm­bito da acção na­ci­onal «Mais força aos Tra­ba­lha­dores», o PCP con­tactou na noite de sá­bado, 15, di­versos es­ta­fetas de en­trega de re­fei­ções na ci­dade do Porto. Na mai­oria imi­grantes, de­nun­ci­aram a enorme pre­ca­ri­e­dade em que tra­ba­lham: 10 a 12 horas por dia e sete dias por se­mana para con­se­guirem, não sem di­fi­cul­dades, pagar as suas contas.

No do­cu­mento dis­tri­buído, em por­tu­guês e em in­glês, su­bli­nhava-se que «in­de­pen­den­te­mente do vín­culo ou da na­ci­o­na­li­dade», são os tra­ba­lha­dores que criam toda a ri­queza. Sendo assim, é «pre­ciso au­mentar sa­lá­rios, dis­tri­buindo a ri­queza criada».

Dias de­pois, o mesmo de­pu­tado – acom­pa­nhado pelos di­ri­gentes re­gi­o­nais do Par­tido Ilda Fi­guei­redo (também ve­re­a­dora na Câ­mara Mu­ni­cipal do Porto) e Cris­tiano Castro – par­ti­cipou num en­con­trou com alunos imi­grantes da Es­cola Pro­fis­si­onal de Eco­nomia So­cial do Porto (EPES). Na sessão, com cerca de meia cen­tena de alunos, na mai­oria na­tural dos países afri­canos de língua por­tu­guesa, falou-se das di­fi­cul­dades fi­nan­ceiras por que passam e das pre­cá­rias con­di­ções de alo­ja­mentos de que dis­põem. O alo­ja­mento com re­cursos a pri­vados, que de­veria ter um ca­rácter tem­po­rário, está-se a tornar per­ma­nente pelas di­fi­cul­dades em en­con­trar al­ter­na­tivas.

O PCP re­a­firmou na oca­sião que con­ti­nuará a lutar pelo re­forço de meios e apoios aos es­tu­dantes es­tran­geiros des­lo­cados, bem como pela va­lo­ri­zação do En­sino Pro­fis­si­onal, de­sig­na­da­mente no acesso ao En­sino Su­pe­rior.





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