Escalabitanos contam com o PCP
Reforço do número de profissionais de saúde, regime de dedicação exclusiva e valorização das carreiras, uma efectiva gestão e organização dos serviços e unidades de saúde ou a reabertura das extensões encerradas ao longo dos anos, são algumas das reivindicações da Comissão Concelhia de Coruche do PCP, para quem estas são medidas que contribuem para que todos tenham acesso aos cuidados de saúde a que têm direito, incluindo com a atribuição de um médico e enfermeiro de família.
A organização do Partido recorda que o concelho de Coruche é o décimo maior de Portugal e, apesar de contar com uma maioria de população idosa, tem visto agravarem-se a qualidade e disponibilidade do SNS, havendo freguesias, como a do Couço, que distam 70 quilómetros do hospital mais próximo. Por isso apela à população a que «se una ao PCP em torno destas tão justas reivindicações ».
Já na Golegã, a Comissão Concelhia do PCP veio recentemente denunciar a ilegalidade das restrições de acesso impostas a equipamentos municipais, nomeadamente nas piscinas públicas da Golegã e Azinhaga, reclamando a imediata revogação das normas que afastam «quem visita o concelho, amigos e família do povo desta terra», e ferem os mais elementares valores democráticos inscritos na Constituição.
Em Santarém, por seu lado, o Partido critica o que considera desmandos da gestão PSD, agora em aliança com o PS, nas obras do Mercado Municipal, o qual, por este caminho, parece «condenado a ficar esventrado, fruto de uma requalificação que deveria já estar pronta desde Agosto de 2020».
Em comunicado, a Comissão Concelhia denuncia também «o afastamento dos antigos comerciantes do Mercado Municipal», a «sua concessão a privados» e a «insolvência do empreiteiro da obra», obrigando «a nova paragem, por mais uns tantos meses, numa derrapagem que já leva dois anos, com o risco dos custos virem a subir». Por isso defende a necessidade de serem adoptadas, com urgência, medidas para ultrapassar esta situação. Medidas que assegurem a inexistência de mais encargos para o Município, que garantam que a gestão não saia da esfera da autarquia e o regresso dos comerciantes despejados ao espaço requalificado, detalha-se.