A maioria +MPM/PS virou costas ao movimento associativo, acusa a Comissão Concelhia da Marinha Grande do PCP, que denuncia o «significativo corte nos apoios, dificultando muito a actividade de um vasto conjunto de instituições», que colocam «em causa diversas iniciativas que contribuem para a qualidade de vida dos munícipes e para o prestígio do concelho».

Os comunistas salientam, ainda, que «os valores agora atribuídos em nada decorrem do regulamento de candidatura, mas antes da enorme redução de verba considerada em orçamento», proposta contra a qual o PCP votou, reiterando alertas acerca da importância das ajudas públicas para a sobrevivência das colectividades, cujo papel é essencial «na dinamização da prática desportiva e cultural para centenas de marinhenses, designadamente os mais jovens».

«Conclui-se que +MPM e PS, na Câmara Municipal, não querem saber do movimento associativo do concelho», acrescenta-se no comunicado, no qual se lamenta, também, que, pouco tempo passado sobre as eleições autárquicas, se imponha uma «visão e acção empresarialista que nada tem a ver com rigor», mas antes com opções alheias ao «interesse das populações».