Pela paz e a verdade
«O PCP condena todos os actos criminosos, incluindo em cenário de guerra, tenham ocorrido ou ocorram em solo da Ucrânia, do Iraque, do Afeganistão, da Líbia ou de outros países», reafirmou o Partido no dia 6, em nota do seu Gabinete de Imprensa.
As notícias «difundidas a partir dos centros do poder ucraniano e ampliadas pela máquina de propaganda que tem rodeado a guerra na Ucrânia sobre os alegados “crimes de guerra” ocorridos em Bucha», assim como os desmentidos das autoridades russas indicando de que se tratou de uma operação de manipulação, «não só são inquietantes como exigem cabal apuramento», realça o Partido, lembrando outras ocasiões em que situações apresentadas como verdadeiras se vieram, mais tarde, a confirmar «falsas e baseadas em operações de manipulação».
Exige-se, assim, o «indispensável, cabal e rigoroso apuramento das situações relatadas, assegurado por parte de entidades efectivamente independentes, determinadas pela real avaliação dos factos e não por pré-determinados julgamentos ou objectivos que não contribuam para apurar a verdade».
O que se impõe, para o PCP, é travar a escalada em curso e «contribuir para o cessar-fogo e uma solução política negociada para o conflito e que assegure a paz e a segurança colectiva na Europa».