Precariedade e baixos salários alojados na hotelaria madeirense
O PCP denunciou que a instabilidade dos vínculos laborais, dos horários desregulados e as baixas remunerações marcam a vida de milhares de trabalhadores da hotelaria na Madeira. Numa iniciativa realizada dia 6 no Funchal, o membro do Comité Central e deputado do Partido na Assembleia Legislativa Regional, Ricardo Lume, deu como exemplo da precariedade o facto de, apesar das necessidades permanentes do sector, continuar a assistir-se a despedimentos no fim da época alta e à recontratação de trabalhadores para a mesma função que desempenham há anos, quer a título temporário quer através de empresas de aluguer de mão-de-obra.
O dirigente e eleito comunista alertou, ainda, para a urgência de valorizar os salários dos trabalhadores da hotelaria, algo que é inclusivamente admitido pelo patronato embora em montantes muito abaixo dos necessários 90 euros mensais para todos.