No caso da ci­dade es­ca­la­bi­tana essa voz dis­tin­tiva em de­fesa das po­pu­la­ções que é a CDU «tem fal­tado», con­si­derou Je­ró­nimo de Sousa, de­fen­dendo por isso que o seu re­gresso a partir do pró­ximo dia 26 ao exe­cu­tivo mu­ni­cipal é fun­da­mental para que haja «so­lu­ções e pro­postas para os pro­blemas».

«Uma voz para ga­rantir a trans­pa­rência, o rigor e a le­ga­li­dade no fun­ci­o­na­mento dos ór­gãos. Uma voz para fazer ouvir os di­reitos das po­pu­la­ções pe­rante a au­tar­quia e o go­verno», su­bli­nhou o líder co­mu­nista, pe­rante a nu­me­rosa pla­teia de ac­ti­vistas e sim­pa­ti­zantes da CDU que pre­en­chia, ao final da tarde da­quela sexta-feira, a Pra­ceta Ama­rela, no bairro de São Do­mingos, em San­tarém.

Uma voz com a qual a po­pu­lação pode contar para ver de­vol­vidas as fre­gue­sias rou­badas ao povo por PSD e CDS em 2013, afirmou ainda o líder co­mu­nista, la­men­tando que essa re­po­sição não se faça já no pró­ximo dia 26, com a eleição dos res­pec­tivos ór­gãos, em fre­gue­sias como Va­queiros, Ca­sével, Vale Fi­gueira ou São Vi­cente do Paúl, entre ou­tras,

E porquê? Pela razão sim­ples de que «o PS tudo fez para manter o que PSD e CDS ha­viam con­su­mado», acusou, lem­brando que o PS «não honrou as pro­messas que andou a fazer du­rante estes anos».

Não se pense, porém, que este é as­sunto ar­ru­mado. «A re­po­sição de fre­gue­sias ex­tintas contra a von­tade po­pular é uma luta que não aban­do­na­remos», as­se­verou André Gomes, can­di­dato à pre­si­dência da Câ­mara Mu­ni­cipal, de­pois de já ter ex­posto com de­talhe al­guns dos pontos es­sen­ciais do pro­grama da can­di­da­tura CDU.

É o caso, exem­pli­ficou, da «cri­ação do ga­bi­nete de apoio ao pe­queno agri­cultor para re­forçar a pro­dução na­ci­onal»; do «pro­jecto”San­tarém inova” para atrair pe­quenas em­presas ao con­celho»; ou da cri­ação de uma pou­sada da ju­ven­tude junto à zona ri­bei­rinha, como ele­mento de «di­na­mi­zação do tu­rismo e de re­vi­ta­li­zação ur­bana».

Pro­jectos in­se­ridos num ca­minho que será de mu­dança, com uma «gestão de pro­xi­mi­dade» e «po­lí­ticas mu­ni­ci­pais que re­cu­perem, pro­tejam o pa­tri­mónio e me­lhorem a qua­li­dade de vida da po­pu­lação», afi­ançou o jovem mé­dico de Saúde Pú­blica e ca­beça de lista da CDU.

Di­ri­gida por Clara Pisco, can­di­data à União das Fre­gue­sias da Ci­dade de San­tarém, nesta sessão es­ti­veram ainda muito pre­sentes pre­o­cu­pa­ções am­bi­en­tais, re­flec­tindo, aliás, o que consta do pro­grama da CDU. Prin­cí­pios eco­ló­gicos que serão um pri­mado da in­ter­venção da equipa, na «di­ver­si­dade e plu­ra­li­dade dos seus mem­bros», como sa­li­entou Rita Cor­reia, in­de­pen­dente pro­posta pelo Par­tido Eco­lo­gista «Os Verdes» e pri­meira can­di­data à As­sem­bleia Mu­ni­cipal de San­tarém.