A vitória da CDU nas eleições autárquicas em Portel será decisiva para o concelho romper finalmente com o rumo de declínio em que o executivo PS o colocou e será também uma resposta a todas as promessas falhadas pela actual maioria.

A ideia perpassou nas intervenções de Lúcia Cardoso, candidata à presidência da Câmara, e Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP, na sessão que teve lugar este domingo à tarde, junto do mercado da sede do concelho.

Os aplausos e as palavras de ordem confirmaram a determinação de candidatos e activistas, na batalha para que o objectivo se realize no dia 26.

Lúcia Cardoso realçou a necessidade de alterar o modelo de gestão, porque a acção dos eleitos tem de ser desenvolvida ao serviço da causa pública, com participação popular, um funcionamento democrático e com transparência.

A candidata apelou a que os portelenses peçam contas ao executivo PS, apontando vários casos que merecem crítica e condenação nas urnas: a requalificação da escola decorre há quatro anos e não tem fim à vista; as piscinas anunciadas em época eleitoral, em 2017, estão com os custos em mais do dobro e continuam sem fim à vista; a zona industrial não passou do nome; a casa mortuária e as ETAR, propostas também pela CDU, não mereceram acção do executivo municipal.

Lúcia Cardoso afirmou-se confiante que Portel vai avançar, explanando algumas áreas principais de intervenção, com destaque para uma nova política de juventude.

Jerónimo de Sousa reafirmou que «avançar e alcançar a vitória no concelho de Portel» é o objectivo para dia 26, pois Portel «precisa de ver regressar o trabalho, a honestidade e competência desta força distinta que é a CDU».

O Secretário-geral do PCP lembrou como, em 2013, a liquidação de mais de um milhar de freguesias empobreceu o Poder Local, e responsabilizou o PS por faltar à palavra dada, ao inviabilizar a reposição das freguesias de Amieira, Alqueva, São Bartolomeu do Outeiro e Oriola.