«Em virtude da pandemia, são difíceis as condições que afectam, não só o nosso concelho, como o País e o mundo», começou por afirmar José Pedro Rodrigues, candidato à Câmara Municipal de Matosinhos e actual vereador, com os pelouros dos Transportes e Mobilidade e Protecção Civil, na sessão pública que se realizou no domingo, naquela cidade do distrito do Porto.

«Vivemos tempos muito marcados pela desesperança, pelo medo, por sentimentos complicados que nos afectam a todos e a todos aqueles que têm sentido na pele o desemprego e muitas outras dificuldades», continuou. «Mas é um facto que em função das responsabilidade que tivemos durante estes quatro anos, criámos políticas que fizeram a diferença em momentos particularmente graves na vida do concelho», acrescentou.

«A CDU demonstrou que, mais do que em palavras, em actos, soube estar à altura das responsabilidades que a população lhe confiou», afirmou também, acrescentando que «a CDU construiu respostas que fizeram a diferença na vida da comunidade». Segundo o candidato, logo em 2017 a prioridade dos comunistas e seus aliados foi investir nas várias valências daquela autarquia, de modo a que «quando chegou o problema da pandemia», Matosinhos tivesse respostas à altura de o enfrentar.

Por isso e por muito mais, a palavra de ordem naquele concelho «não são palavras vãs. Em Matosinhos «vale e valeu a pena confiar na CDU».

Jerónimo de Sousa, por seu lado, lembrou a refinaria e Matosinhos e outras empresas da região, denunciando que «o processo de destruição da nossa produção e do aparelho produtivo fez desaparecer muitas empresas emblemáticas, empobrecendo o concelho e o País». Para o Secretário-geral do PCP, o encerramento da refinaria constitui um verdadeiro crime económico, profundamente lesivo dos portugueses, «há muitos anos perseguido por accionistas que, às custa dos trabalhadores e do País, têm como única preocupação acumular lucros e distribuir escandalosos dividendos».