Na sexta-feira, 20, mesmo em frente à Praia da Baía, em Espinho, Justino Pereira, primeiro candidato da lista CDU à Câmara Municipal, foi o primeiro a usar da palavra: «Resgatar Espinho é o propósito para o qual o contributo de todos será decisivo, para que possamos concretizar uma alternativa ao poder autárquico em Espinho», começou por afirmar.

«Para concretizar essa alternativa é importante elegermos representantes da CDU quer seja para a Câmara Municipal ou para alargar a nossa representação na Assembleia Municipal», onde o anterior candidato da CDU se pautou por uma «intervenção séria e descomprometida», tendo sido quem «mais propostas de documentos para a discussão fez no último mandato».

Em Espinho, são vários os problemas que a CDU se propõe a resolver, como o desordenamento urbanístico, os preços elevados de estacionamento, a necessidade de mais e melhores áreas verdes, a reindustrialização, a fixação de população, o acesso à habitação, o apoio aos idosos e a reclassificação da linha do Vouga.

Já Jerónimo de Sousa debruçou-se sobre questões ambientais: «Os sucessivos governos têm vindo a apostar nos instrumentos de mercado ambiental, na fragilização das estruturas do Estado na área do ambiente, abrindo caminho para que os recursos naturais fiquem à mercê da gula do lucro», afirmou.

Para o PCP, os problemas de poluição da lagoa de Paramos/Barrinha de Esmoriz não podem ser desligados da perda de capacidade das estruturas públicas de fiscalizar, monitorizar e actuar nesta área.

«Temos afirmado que Portugal precisa de uma viragem na política ambiental», acrescentou. Uma política que visa a preservação do equilíbrio da Natureza e dos seus sistemas ecológicos, que garanta a democratização do acesso e usufruto da Natureza e que combata a mercantilização do ambiente e a sua instrumentalização ideológica e política pelo grande capital.