Defesa da Saúde e da Cultura em Coimbra

Uma delegação do PCP acompanhou a deputada comunista Ana Mesquita numa reunião, no final de Março, com o Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC). No encontro foram abordadas as dificuldades trazidas pela pandemia, mas também aquelas que eram já sentidas muito antes do surto epidémico, fruto da falta de uma política estrutural de valorização da cultura como elemento indispensável da formação integral do indivíduo.

«A crónica falta de financiamento, a desvalorização das artes plásticas, dos artistas e do seu trabalho são problemas que vêm de trás e aos quais importa dar resposta», realça a Organização Regional de Coimbra do PCP em nota de imprensa, na qual sublinha, igualmente, que «a educação para a arte e o seu necessário enquadramento no trabalho com as escolas é um caminho justo e necessário», no qual «o CAPC tem um papel fundamental».

Posteriormente, a eleita comunista participou e interveio ainda numa tribuna pública, na baixa de Coimbra, em defesa da Saúde, na qual estiveram também o vereador do PCP na Câmara Municipal, Francisco Queirós, e representantes do Movimento de Utentes de Serviços Públicos e do Movimento +Saúde.

Em destaque estiveram a exigência da reversão da fusão dos hospitais de Coimbra, da manutenção da urgência nocturna no Hospital dos Covões, do reforço dos cuidados primários e das maternidades, da criação de uma unidade de cuidados continuados e de reabilitação no antigo Hospital Psiquiátrico do Lorvão e a sua integração na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, tudo medidas que permitiriam não apenas melhorar a resposta do Serviço Nacional de Saúde como travar a sua degradação, que tem permitido o florescimento do negócio da doença na região, denunciou-se igualmente.



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«Como o PCP tem insistentemente denunciado, a privatização, segmentação e liberalização do sector energético é contrária aos interesses da região e dos portugueses», é «lesiva da soberania energética do País», salienta a DORBA, para quem «a opção do Governo em permitir a venda de barragens pela EDP a um consórcio francês vem degradar as condições para a gestão do Domínio Público Hídrico, comprometer o potencial de armazenagem de água doce e acentuar os prejuízos dos transmontanos».

De resto, caso a venda se concretize, ao contrário do que defende o Partido, o mínimo é que as populações dos distritos de Vila Real e de Bragança sejam devidamente compensadas, afirma-se ainda.