A deputada do PCP no Parlamento Europeu, Sandra Pereira, realizou recentemente um périplo pelo distrito de Coimbra, visitando a Cofisa, empresa conserveira na Figueira da Foz. A eleita comunista, acompanhada por uma delegação da comissão concelhia e eleitos na assembleia municipal, ouviu os principais problemas do sector, motivados em grande parte pela indiferença do Governo e pela falta de legislação comunitária que proteja a produção local e as micro, pequenas e médias empresas face à importação desregrada de países terceiros, aos quais não se aplicam as regras draconianas a que asunidades nacionais do sector são sujeitas.

Sandra Pereira, acompanhada então por uma delegação da Direcção da Organização Regional de Coimbra (DORC) do PCP e da Comissão Concelhia de Penacova, visitou ainda o IP3 e encontrou-se com a direcção da obra e com a Associação de utentes e sobreviventes do IP3.

«A associação expôs várias preocupações, nomeadamente com os acessos paralelos ao IP3 e o acesso das populações aos terrenos agrícolas e florestais, transmitindo a sua apreensão por ainda não terem conhecimento do projecto para o restante percurso. Já a direcção da obra, assegurou que seria lançado o concurso para a implementação dos acessos paralelos ao IP3 reclamados pelas populações, com previsão de início dos trabalhos para meados de Abril. Foi também comunicado que a sustentação do talude na Livraria do Mondego (uma das questões levantadas pelos utentes e pelo PCP), na zona das vias suprimidas na Espinheira e na descida do Botão, iria ser intervencionada, mas ainda sem previsão de início da obra», informou a DORC.

A terminar, Sandra Pereira e o vereador do PCP na Câmara Municipal de Coimbra, Francisco Queirós, contactaram com a população do planalto do Ingote. Tendo sido possível constatar os bairros municipais em recuperação, fruto do rigor e bom trabalho do pelouro gerido pela CDU.