O de­pu­tado do PCP no Par­la­mento Eu­ropeu, João Fer­reira, ques­ti­onou a Co­missão Eu­ro­peia acerca das ne­go­ci­a­ções bi­la­te­rais em curso, e da pos­sível ne­go­ci­ação con­junta ao nível da UE, para a di­ver­si­fi­cação das op­ções de compra de va­cinas. Numa per­gunta es­crita, co­lo­cada no dia 8, o de­pu­tado co­mu­nista re­quer da Co­missão es­cla­re­ci­mentos acerca da re­cusa em ne­go­ciar a compra con­junta da Sputnik V e, con­fir­mando-se, exige saber como se jus­ti­fica tal opção.

João Fer­reira lembra as de­cla­ra­ções do mi­nistro da saúde alemão acerca da opção do país em ne­go­ciar a compra da va­cina russa, de forma bi­la­teral, e as de­ci­sões no mesmo sen­tido já as­su­midas por di­versos Es­tados-mem­bros. Apesar disso, a Co­missão Eu­ro­peia ga­rante não ter qual­quer in­tenção de as­sinar um con­trato pre­li­minar para a aqui­sição desta va­cina, blo­que­ando assim uma pos­si­bi­li­dade de ne­go­ci­ação e compra con­junta da mesma.

Para o de­pu­tado do PCP, trata-se de uma de­cisão tão mais inex­pli­cável quanto a va­ci­nação «con­tinua a pro­gredir a um ritmo in­fe­rior ao anun­ciado».