Greves no Lidl e no DIA

Nos dias 7, 8 e 9, estiveram em greve os trabalhadores dos entrepostos logísticos do Lidl, denunciando o «desrespeito crescente» pelos seus direitos e a ocorrência de «situações degradantes e hostis», e exigindo aumentos salariais e negociação do caderno reivindicativo, como informou o CESP/CGTP-IN.

O sindicato revelou, em nota de imprensa, que ficam trabalhadores sozinhos em serviço no interior das arcas congeladoras, só a uma parte dos que laboram nesta área é pago o «subsídio de frio», são criadas «extinções de postos de trabalho» para limpar os quadros de pessoal, são impostas reduções de horário e salário, não são asseguradas condições de protecção da saúde de trabalhadores vinculados a empresas de trabalho temporário ou de prestação de serviços.

Nas vésperas da greve, a administração chamou empresas de trabalho temporário e deslocou trabalhadores de lojas para os entrepostos, acusou o CESP. Na Marateca, revelou a União dos Sindicatos de Setúbal, entraram 40 trabalhadores contratados à Mundimat, empresa de comércio a retalho de materiais de construção.

No armazém central do Grupo DIA, em Valongo, os trabalhadores fizeram greve, de 5 a 8 de Agosto, por aumentos salariais, melhores condições de segurança e saúde e por horários que permitam conciliar o trabalho com a vida pessoal e familiar, em particular para assistência a filhos menores de 12 anos. No dia 6, houve uma concentração junto ao entreposto e outra frente à Clarel, no Porto.

 



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