Agricultura familiar é factor central de um desenvolvimento equilibrado

Debate Maior soberania alimentar e sustentabilidade dos ecossitemas num País de desenvolvimento equilibrado podem ser asseguradas apostando na agricultura familiar.

Foram identificadas as causas da perda de soberania alimentar

Esta foi a conclusão central do debate promovido no sábado, 8, pela Comissão Concelhia de Aveiro do PCP, no Parque da Balsa, em Eixo, em que participaram João Frazão, da Comissão Política do Comité Central do PCP, e vários camaradas e amigos.

Na iniciativa, sublinhou-se que não faz sentido discutir agricultura excluindo o contributo que esta actividade pode dar ao progresso económico e social, à coesão territorial e à coexistência harmoniosa entre o homem e a natureza. Particularmente a pequena e média agricultura, que ao contrário do agro-negócio não se pauta pela extorsão no mínimo tempo possível de lucros, indiferente às consequências ambientais e outras que tal ensejo pode provocar.

João Frazão e os restantes presentes no debate intitulado «A luta pela agricultura familiar e pela floresta», identificaram, por outro lado, as causas estruturantes que conduziram à progressiva perda de soberania alimentar, traduzida na extrema dependência da importação de produtos que hoje se verifica. Designadamente a submissão aos ditames da União Europeia, responsáveis pela liquidação de milhares de explorações e pela perda da diversidade de culturas, pela destruição sistemática da capacidade produtiva nacional nesta matéria em benefício dos interesses dos grandes grupos económicos.

Assim, dirigente comunista e participantes na iniciativa reclamaram a concretização, com urgência, de um verdadeiro Estatuto da Agricultura Familiar em Portugal, capaz não apenas de travar a extinção dos pequenos e médios agricultores que todavia resistem, mas de fazer medrar um sector cuja importância estratégica o actual contexto pandémico veio salientar com particular ênfase.



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