Uma delegação do Partido, liderada por Jerónimo de Sousa e da qual fez parte também João Frazão, da Comissão Política do PCP, encontrou-se, dia 9, no Centro de Trabalho Soeiro Pereira Gomes, com uma delegação do Conselho Nacional de Juventude (CNJ). No final da reunião, o Secretário-geral do PCP informou que os jovens manifestaram preocupações legítimas no actual contexto pandémico.

Por um lado, os jovens notaram a exacerbação de casos de grupos que violam as regras de higiene e segurança, quando, na verdade, a maioria observa-as, pelo que, concordou e apelou o dirigente comunista, é preciso que «não se confunda a árvore com a floresta»; por outro, lamentaram que o surto epidémico tenha vindo agravar problemas já existentes, designadamente a insuficiência da acção social universitária face às necessidades e a precariedade que enfrentam em particular os jovens no mundo laboral. Neste último aspecto, Jerónimo de Sousa lembrou a discrepância entre os avanços técnicos e científicos e o retrocessos impostos recentemente na legislação laboral, citando a título de exemplo a possibilidade de um jovem poder ser «contratado» por um período experimental de 180 dias e, findo o prazo de laboração com direitos manietados, descartado sem protecção social.

Já no sábado, 11, acompanhado por Jorge Pires, da Comissão Política, Jerónimo de Sousa deslocou-se a Almada para saudar o 37.º Festival de Teatro, que ocorre por estes dias em diversos espaços culturais da cidade, como o Teatro Joaquim Benite, figura marcante que recordou em declarações à comunicação social, aproveitando, ainda, para revelar que fazia questão de «dar um abraço, em sentido figurado, claro está», ao actor cuja carreira este ano é assinalada no certame: Rui Mendes.

O Festival de Teatro de Almada prossegue até ao próximo dia 26 de Julho.