CGTP-IN assinala 1.º de Maio com acções de luta e reivindicação
TRABALHADORES A CGTP-IN vai realizar no 1.º de Maio iniciativas em Lisboa, na Alameda Dom Afonso Henriques, no Porto e outras cidades, garantindo a protecção da saúde e o distanciamento sanitário dos participantes.
Garantir emprego, salários, serviços públicos
A participação nas iniciativas – este ano sob o lema «Lutar! Defender a saúde e os direitos dos trabalhadores. Garantir emprego, salários, serviços públicos» – será necessariamente limitada, recomendando-se a não participação de reformados e de crianças, tendo em consideração as normas de protecção hoje existentes.
«Aqueles que estarão na rua representarão todos os trabalhadores, num 1.º de Maio que não é uma simples comemoração, é uma acção em que faremos ouvir a voz dos trabalhadores, da denúncia do desemprego, dos cortes dos salários, da incerteza no dia de amanhã, da destruição da vida de tantos trabalhadores e da exigência de tomada de medidas», afirma a CGTP-IN, num comunicado ontem divulgado.
No Dia Internacional do Trabalhador haverá também, durante todo o dia, em www.cgtp.pt e nas redes sociais da Intersindical, um vasto conjunto de iniciativas, animação e vídeos que reflectirão a realidade vivida pelos trabalhadores nos locais de trabalho, empresas e serviços, mas também as reivindicações dos reformados e pensionistas
Garantir
direitos
Em comunicado de 19 de Abril, a CGTP-IN alertou ainda para uma campanha, «levada a cabo por quem ainda não desistiu de acertar contas com o 25 de Abril e as suas conquistas e valores», que «pretende impedir as comemorações da revolução que devolveu aos trabalhadores e ao povo português a liberdade, a democracia e um vasto conjunto de valores e de direitos que continuamos a defender e a exigir que sejam cumpridos na totalidade», mas também que «no 1.º de Maio os trabalhadores não possam expressar a sua indignação face à situação que estão a viver».
Nesse sentido, a Intersindical reafirma que é «imprescindível que sejam garantidos os direitos e interesses dos trabalhadores» e anuncia que, por não se realizar o habitual desfile na Avenida da Liberdade, para festejar a Revolução dos Cravos, os seus dirigentes vão cantar a «Grândola, Vila Morena» e o Hino Nacional na sua sede nacional, em Lisboa.