Reforço urgente do SNS em toda a linha responde ao presente e assegura o futuro

SAÚDE Responder aos casos de COVID-19 sem comprometer a assistência aos utentes com outras patologias requer o fortalecimento substantivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), reafirma o PCP.

Acumulam-se relatos de suspensão de actos de acompanhamento médico

O Partido recorda, por isso, que entre as medidas que devem ser aplicadas com carácter imediato estão «a adopção de um programa de reforço urgente do SNS em profissionais, meios e instalações, com particular incidência nos cuidados primários, assegurando o funcionamento das extensões de saúde e nos serviços de urgência; identificar as carências de médicos, enfermeiros, técnicos de saúde, assistentes técnicos e operacionais, proceder à sua contratação e substituir subcontratações e vínculos precários por contratações com vínculo público efectivo; valorizar os profissionais de saúde no plano social, profissional e remuneratório; reabrir valências, entretanto encerradas em alguns hospitais e aumentar o número de camas de agudos, em articulação com os cuidados primários e continuados».

O PCP reiterou estas propostas em nota de imprensa divulgada dia 17, num contexto em que se acumulam «relatos de suspensão de actos de acompanhamento médico, situação particularmente preocupante no caso de pessoas com doenças crónicas e oncológicas», bem como a «redução muito significativa do número de idas às urgências, do número de cirurgias e da vacinação das crianças ou as limitações no acompanhamento às grávidas».

As preocupações estendem-se «a todos os que necessitam de prosseguir os seus tratamentos, nomeadamente de fisioterapia», acrescenta-se.

No texto, os comunistas portugueses consideram também que é «urgente garantir o contacto com todos os que estão referenciados nos hospitais e centros de saúde, como doentes a precisarem de acompanhamento regular, com o objectivo de remarcar consultas e cirurgias», e insistem que «o facto de algumas valências médicas não serem ainda garantidas de forma universal pelo SNS, situação que ao longo dos anos tem levado a que o Ministério da Saúde tenha contratualizado a prestação de cuidados com privados, (…) impõe que o Governo tome medidas no sentido da reabertura desses serviços».




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