Nesse sentido, o deputado do Partido na Assembleia Legislativa Regional da Madeira, Ricardo Lume, entregou no hemiciclo uma saudação, que tem além do mais o objectivo de dar visibilidade ao combate que estão a travar.

Cerca de 30 trabalhadores da Provise pretendem que a empresa prestadora de serviços de portaria e vigilância proceda ao pagamento dos salários em atraso referentes ao passado mês de Dezembro, bem como ao subsídio de alimentação relativo ao último trimestre do ano passado. Alguns trabalhadores são, ainda, credores da totalidade da remuneração do mês de Maio de 2019.

«Os salários em atraso são um flagelo que afecta a vida laboral e familiar. É inconcebível que após o trabalhador cumprir com a sua parte, que a entidade empregadora não cumpra com a sua obrigação, criando assim dificuldades económicas a quem vive da sua força de trabalho», nota o PCP.

A Provise é a empresa responsável por diversas portarias da administração pública regional, por isso, acrescenta o Partido, o Governo Regional, como entidade que usufrui dos serviços prestados, tome as devidas medidas para que a situação presente seja regularizada e para evitar que se repita no futuro.

Recorde-se que os salários em atraso estiveram na base de uma greve dos trabalhadores da Provise em meados do ano passado, com particular incidência, então, nos Açores.