Melhorar as reformas e pensões
Colocado no centro do debate pelo líder comunista, noutro plano, foi o valor das reformas. «Hoje ficámos a conhecer o valor da inflação de Outubro. A manter-se a Lei actual sobre a actualização das reformas, que o Governo não quer alterar, o aumento previsível será de 0,8% para as reformas mínimas», lamentou o Secretário-geral do PCP, dando como exemplo o caso de uma reforma de 400 euros em que esse aumento corresponde apenas a três euros. Daí pugnar por uma alteração da Lei e por uma valorização «de forma mais substancial» das reformas e pensões caso se queira de facto combater a pobreza.
Sem deixar de se manifestar «de acordo» quanto à ideia de que «é fundamental erradicar a pobreza entre os idosos», António Costa nada adiantou porém quanto a medidas concretas ou alterações que melhorem o quadro legislativo, cingindo-se a valorizar o facto de em 2020, «pelo terceiro ano consecutivo - e pela primeira vez na nossa história -, haver aumentos reais das pensões para a generalidade dos pensionistas».
Reiterado por si foi apenas o compromisso que consta do programa do Governo de elevar o complemento solidário para idosos até ao valor do limiar da pobreza até final da legislatura.