Realizada por iniciativa dos sindicatos da CGTP-IN no sector (STAL e STML), a jornada de ontem começou com uma concentração na Rua Braamcamp, próximo do Marquês de Pombal. Cerca das 10h30 os trabalhadores partiram em manifestação até à Assembleia da República, onde chegaram uma hora depois. À reivindicação, inscrita em cartazes e faixas, as palavras de ordem gritadas pelo caminho deram mais ênfase: «Se o trabalho é penoso, o suplemento é imperioso», «Esta gente não tem vergonha, o suplemento está na engonha», «Basta de adiamento, queremos o suplemento» e «Não ao mesmo disco, sim ao subsídio de risco».

Com reuniões agendadas entre representantes sindicais e de grupos parlamentares, os manifestantes foram saudados por uma delegação do PCP, da qual fez parte a deputada Diana Ferreira.

O motivo mais directo da mobilização de ontem foi realçar a entrega da petição «Pela aplicação do suplemento de insalubridade, penosidade e risco», promovida pelo STAL, no âmbito de uma campanha nacional por melhores condições de trabalho. O documento granjeou mais de 15 mil assinaturas, o que implicará a sua próxima discussão em plenário parlamentar.

O suplemento foi criado em 1998 e continua por regulamentar.