Em greve por salários melhores

Com muito forte adesão, que levou à paragem da produção, começou no dia 18, na Hanon Systems de Palmela, uma série de greves parciais. O SIESI convocou paralisações semelhantes também para ontem, amanhã e dias 25, 27 e 29. Os trabalhadores, como informou o sindicato da Fiequimetal/CGTP-IN, não aceitam a intransigência da direcção da fábrica, que recusa negociar aumentos salariais, inclusão do tempo de refeição no período efectivo de trabalho e uniformização dos turnos em oito horas, entre outras matérias.

Os trabalhadores da Transportes Sul do Tejo fizeram greve a todo o tempo de trabalho nos dias 13 e 14, com índices de adesão entre 80 e 90 por cento. A luta realizou-se para dar força à exigência de melhores salários e condições de trabalho, contra a prepotência da administração e pela reabertura das negociações interrompidas a 23 de Janeiro. No dia 14, em plenário, foi aprovada nova proposta reivindicativa e ficou admitida a possibilidade de voltar à greve a 12 e 13 de Abril.

Na Transportes J. Amaral, com sede em Estarreja, o pré-aviso de greve da Fectrans não chegou a ser utilizado, porque a administração iniciou negociações. A federação revelou no dia 18, segunda-feira, que foi assim possível resolver alguns problemas, continuando a discussão para aplicação integral do contrato colectivo do transporte rodoviário de mercadorias na TJA.

A greve de dia 14 na Santa Casa da Misericórdia de Viseu teve adesão total, ficando assegurados serviços mínimos, e várias dezenas de trabalhadores concentraram-se de manhã frente à sede da instituição. A luta foi organizada pelo Sindicato da Hotelaria do Centro, em defesa de aumentos salariais e melhores condições de trabalho, pela recuperação de direitos e pela valorização da antiguidade no serviço.

 



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