A partir de Abril baixa o preço dos passes sociais

PASSES «Trata-se de um passo em frente importantíssimo que queremos assinalar e valorizar», realçou Jerónimo de Sousa, na semana passada,numa acção do Partido no cais fluvial do Seixal.

Um passe mais barato serve de pouco sem mais barcos

Num documento distribuído aos passageiros da ligação fluvial Seixal-Lisboa, na manhã do dia 14 deste mês, o PCP diz-se satisfeito por ter visto aprovada a sua proposta de redução dos custos dos passes sociais. Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP, bem como autarcas do Seixal e muitos camaradas que participaram na iniciativa.

«A partir de 1 de Abril, os passes sociais passarão a custar menos. Trata-se de um passo em frente importantíssimo que queremos assinalar e valorizar», afirmou Jerónimo de Sousa aos passageiros e à comunicação social presente. Por outro lado, «esta medida vai ter como consequência o aumento da procura», devendo por isso «assegurar-se a necessária capacidade de oferta. De que serve termos um passe mais barato, se não tivermos barcos e autocarros suficientes? Esta é uma questão central!»

Sabe-se, entretanto, que o Governo vai lançar um concurso para a aquisição de mais 10 barcos. Até lá, «há que reparar o material existente e reforçar o número de trabalhadores», de forma a melhor servir os utentes. «Todas estas questões, a não serem resolvidas, ensombrarão a redução do preço dos passes sociais e causarão tremendos problemas aos passageiros, que têm horários a cumprir», concluiu o Secretário-geral.

Vale a pena lutar!

«A decisão de que o passe social na Área Metropolitana de Lisboa não ultrapasse os 40 euros é uma vitória de todos quantos lutam há anos pela promoção e qualidade dos transportes públicos: trabalhadores, utentes, autarquias, PCP», lê-se na referida tarjeta.

O Partido chama a atenção, no mesmo documento, para o facto de ser indispensável assegurar os meios de transportes suficientes. «A degradação da frota da Transtejo e os cortes na oferta têm de ser travados e invertidos, até para dar resposta ao prevísível aumento da procura».

Enquanto não chegam os barcos anunciados, como disse Jerónimo de Sousa, é necessário reparar, em regime de urgência, o material navegante, tendo o PCP proposto no Orçamento de Estado o reforço de verbas para o efeito. Lamentavelmente, a proposta foi «chumbada» com o voto contra do PS e a abstenção do PSD.

No documento lembra-se que o PCP apresentou na Assembleia da República um Projecto de Resolução orientado para a defesa, qualificação e promoção do serviço público a cargo da Transtejo e Soflusa. São pontos a destacar: o rigoroso cumprimento dos horários, o aumento de carreiras e o alargamento do período de funcionamento; o urgente reforço das tripulações e o recrutamento de trabalhadores para outras áreas; a concretização da repetidamente anunciada compra de embarcações e realização de obras de restauração nos terminais do Barreiro e Cacilhas; e definição e cumprimento de um quadro plurianual de financiamento ao serviço público prestado por aquelas empresas.



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