Com o lema «Reforçar o Partido, Organizar, Lutar, Resistir e Vencer», a Assembleia que reunirá mais de 600 delegados, representantes das organizações do Partido na região, fará o balanço e análise da situação política, económica e social, e da actividade do Partido. Assim como definirá objectivos, prioridades e propostas para a intervenção do Partido e elegerá a nova Direcçcão da Organização Regional de Setúbal (DORS).

A proposta de Resolução Política esteve em discussão nas organizações e foi enriquecida por centenas de contributos. Define como tarefa permanente das organizações e militantes o reforço da acção e iniciativa política, por um Partido mais forte e influente na região. São linhas essenciais: o recrutamento e integração de novos militantes, com vista ao aumento da militância, da formação política e ideológica e da ligação às massas; o reforço da organização e intervenção do Partido nas empresas e locais de trabalho, prosseguindo a acção de contacto com 5000 trabalhadores; a dinamização da iniciativa local, das organizações de freguesia e da luta em defesa dos serviços públicos; o reforço dos meios próprios e a independência financeira, que passa pela quota em dia e aumento do seu valor, pela dinamização da agitação e propaganda, pela Festa do Avante!, pela compra e leitura do Avante! e de O Militante.

A proposta refere ainda as lutas desenvolvidas ao longo dos últimos anos pelos trabalhadores e suas estruturas de classe, mas também pelos utentes dos serviços públicos. O papel dos comunistas na dinamização do Movimento Associativo e popular é realçado, assim como a intervenção dos eleitos comunistas na Assembleia da República e nas autarquias.

Resistir e avançar

O quadro político decorrente das eleições legislativas de 2015 e da derrota do governo PSD/CDS e a abertura, por acção do Partido e pela luta dos trabalhadores, da nova fase da vida política nacional, com a defesa, reposição e conquista de direitos, é matéria em realce. Na resolução fica claro que dar mais força ao PCP e a CDU e intensificar a luta de massas é o caminho para romper com a política de direita e construir a alternativa patriótica e de esquerda, com um governo que a concretize, apontando à democracia avançada, ao socialismo e ao comunismo.

A proposta de nova DORS inclui uma ampla maioria de operários e empregados (com forte componente operária), com quadros oriundos das principais células de empresa da região e das organizações concelhias. Tratam-se de quadros firmes política e ideologicamente, com experiência no trabalho orgânico e na acção de massas. Pretende-se que a DORS se mantenha um órgão amplo, integrando os vários sectores económicos, sociais e culturais da região.