Na reunião magna da Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos – MURPI, que se inicia às 9h30, será feito o balanço do mandato (2015/2018), eleitos os órgãos sociais e votado o Programa de Acção (2018/2021).

«O envelhecimento progressivo da sociedade portuguesa reclama novas políticas que garantam envelhecer com direitos, com pensões e reformas dignas», refere a Confederação, frisando: «O aumento médio da esperança de vida é uma conquista civilizacional» que «não pode servir de pretexto para a redução progressiva dos valores das pensões».

Num documento editado a propósito da realização do Congresso, refere-se, também, que «a força combativa dos reformados e pensionistas», integrada nas lutas promovidas pelo MURPI, «deu um importante contributo para a derrota do projecto do governo PSD/CDS». Nesse sentido, a exigência da devolução de direitos e de rendimentos «deve ser valorizada no contexto da reposição progressiva do poder de compra», defende a Confederação, uma «força que se afirma na luta pela defesa dos direitos dos reformados e da sua activa participação social e cultural».

Sete medidas urgentes

1 – Aumento mínimo de 10 euros para todas as pensões a partir de Janeiro de 2019;
2 – Criação de uma rede pública de equipamentos e serviços sociais adequada às necessidades;
3 – Investimento em centros de saúde com médico/enfermeiro de família para todos os utentes;
4 – Reforço e alargamento da rede pública de cuidados continuados e integrados de saúde;
5 – Desconto de 50 por cento nos passes sociais dos transportes públicos;
6 – Defesa do movimento associativo e apoio financeiro compatível com as actividades das associações de reformados;
7 – Promoção e apoio financeiro às iniciativas culturais das associações de reformados.