Comunistas, católicos e a unidade na acção

O tema «O PCP, os ca­tó­licos e a Igreja» es­teve em de­bate no pas­sado dia 7 no con­celho de Azam­buja. A ini­ci­a­tiva contou, como ora­dores, com Edgar Silva, do Co­mité Cen­tral do PCP e mestre em Te­o­logia; De­o­linda Ma­chado, ac­ti­vista da LOC, di­ri­gente da CGTP-IN e igual­mente li­cen­ciada em Te­o­logia; e Carlos Gon­çalves, da Co­missão Po­lí­tica do Co­mité Cen­tral.

No de­correr da sessão, na qual par­ti­ci­param três de­zenas de pes­soas, foram co­lo­cadas di­versas ques­tões por parte do pú­blico, que va­lo­rizou a im­por­tância do tema. A cons­ta­tação de que existem mi­li­tantes co­mu­nistas que são ca­tó­licos e a ne­ces­si­dade de dar sen­tido prá­tico a essa opção, os exem­plos de par­ti­ci­pação em mo­vi­mentos ca­tó­licos e a ne­ces­si­dade de pros­se­guir a uni­dade na acção entre co­mu­nistas e ca­tó­licos em torno dos pro­blemas con­cretos – como a luta pela er­ra­di­cação da po­breza, por me­lhores sa­lá­rios e pela rup­tura com a po­lí­tica de di­reita – foram as­pectos su­bli­nhados.

No de­curso do de­bate cons­tatou-se que não há pro­blemas re­li­gi­osos sig­ni­fi­ca­tivos em Por­tugal, o que foi con­si­de­rado como mais uma con­quista de Abril.

 



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