«Os mesmos que, na anterior legislatura, acusavam os sindicatos de banalizarem a luta, apontam agora o dedo aos sindicatos por, alegadamente, não lutarem» e aqueles que antes «acusavam os sindicatos de só fazerem manifestações e greves, chegando a impor serviços mínimos ilegais para as evitar, andam irritados e insultam os sindicalistas por não fazerem manifestações e greves».
«Esta é uma situação curiosa, mas não estranha, por vir de quem vem», comentou o Secretário-geral da Fenprof. Num artigo publicado este domingo no sítio electrónico da federação, Mário Nogueira contrapõe que «quem determina a acção e a luta que a Fenprof desenvolve, bem como a oportunidade, é a Fenprof, os seus dirigentes e delegados, os professores seus associados, e não os dirigentes, deputados, comentadores ou jornalistas que servem quem durante quatro anos tanto castigou os portugueses».